Autor: webiton

SRS 18ª Edição – Governação organizacional Responsável


A 18.ª edição da Semana da Responsabilidade Social, iniciativa com realização anual desde 2006 que conta com o apoio da UN Global Compact Network Portugal, tem este ano como tema central a “Governação Organizacional Responsável”, fundamentado na importância da adoção de práticas e políticas que promovam a Transparência, a Ética, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade. O tema da edição de 2023 encontra-se alavancado na abordagem holística da NP EN ISO 26000 – Linhas de Orientação da Responsabilidade Social.

O evento é exclusivamente presencial e promove quatro dias de sessões temáticas de debate, coorganizadas por várias organizações, reunindo empresas, organismos públicos, universidades, parceiros sociais, economia social e sociedade civil.

Data
6 – 9 de novembro 

Local
Salão Mundial | Hotel Mundial | Praça Martim Moniz 2, 1100-341 Lisboa

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Programa do Evento

Hora Nov 06 [Segunda-feira] Nov 07 [Terça-feira] Nov 08 [Quarta-feira] Nov 09 [Quinta-feira]
09.30 -13.00 Sessão I
APEE

Governação Responsável
Sessão III
Pedra Base

Bem-Estar e Felicidade Organizacional:  Um Instrumento para a Gestão das Pessoas e Retenção de Talentos
Sessão V
APEE / UN Global Compact Network Portugal/
APQ 
Modelos de Governação e Políticas de Integridade e de Ética

Sessão VII
Grupo Águas de Portugal 
A Água não Cai do Céu

14.30 – 17.30

*Sessão II
Grupo BEL
Eletrificação de frotas: Os desafios para o Ambiente e para as Empresas                               *esta sessão terá início às 15.30

Sessão IV
Gebalis

O Desafio de Implementar os ODS e os Princípios ESG na Gestão de Habitação Social
*Sessão VI
UN Global Compact Network Portugal

Pre-COP 28: Accelerating Financing & Climate Solutions *esta sessão terá início às 15.00
*Sessão VIII
CCA Law Firm
Inteligências artificiais responsáveis: construindo estratégias e mitigando riscos       
 *esta sessão terá início às 15.30

Programa detalhado

  • 06 de Novembro

    SESSÃO I – GOVERNAÇÃO RESPONSÁVEL

    Organização: APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial
    09h30 -13h00

    Intervenções de Abertura:

    • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal
    • Pedro Tavares, Secretário de Estado da Justiça

    Painel | Governação: A base de competitividade das organizações

    Moderação:

    • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal

    Speakers:

    • António Sintra, Diretor do Departamento de Compliance, Grupo BEL
    • Maria João Graça, Vogal do Conselho Diretivo, IPQ
    • Marisa Garrido, Vogal do Conselho Diretivo, IAMPEI

    Perspetivas em Debate: Governação Organizacional Multistakeholder

    Moderação:

    • Filipa Pires de Almeida, Deputy Director, Centre for Responsible Business & Leadership (UCP)

    Speakers:

    • Ana Simaens, Associate Dean for Engagement and Impact, iscte Business School
    • Ana Patrícia Duarte, Docente Convidada, iscte Business School
    • Cristina Ferreira, Presidente, Sindicato dos Técnicos Administrativos e Auxiliares de Educação do Sul e Regiões Autónomas
    • Elizabeth Barreiros, Presidente, Ala de Quadros da UGT
    • Isabel Jonet, Presidente e Fundadora, Entrajuda
    • Marta Duarte, Sócia do Departamento de Contencioso, CCA Law Firm
    • Pedro Krupenski, Vogal da Direção, UNA Portugal

    SESSÃO II – ELETRIFICAÇÃO DE FROTAS: OS DESAFIOS PARA O AMBIENTE E PARA AS EMPRESAS

    Coorganização: Grupo BEL
    15h30 – 17h30

    Intervenções:

    • João Caetano, Diretor do Departamento de Frota, Grupo BEL
    • Maria Rebelo, Diretora de Sustentabilidade, CTT
    • José Fontes, CEO, Fusion Concept

    Painel:

    Moderação:

    • Mónica Paredes, Presidente da Comissão ESG, Grupo BEL

    Intervenções:

    • João Caetano, Diretor do Departamento de Frota, Grupo BEL
    • José Fontes, CEO, Fusion Concept
    • Maria Rebelo, Diretora de Sustentabilidade, CTT
  • 07 de Novembro

    SESSÃO III – BEM- ESTAR E FELICIDADE ORGANIZACIONAL: UM INSTRUMENTO PARA A GESTÃO DE PESSOAS E RETENÇÃO DE TALENTOS

    Coorganização: Pedra Base
    09h30 -13h00

    9h30 -10h00 | Welcome Coffee

    10h00 -10h20| Impacto do Bem-estar Organizacional no Desempenho das Organizações

    • Anabela Vaz Ribeiro – Managing Partner, Pedra Base

    10h20 -11h20 | Painel: Agentes e Promotores de Referenciais. Um olhar sobre as Políticas Públicas

    Moderação:

    • Isabel Mendes – Vogal da Direção, APEE

    Intervenientes:

    • Ana Rita Freitas – Talent retention and workplace wellness strategist, Pedra Base
    • Cristina Rodrigues – Subinspetora-geral da Autoridade para as Condições de Trabalho
    • Liliana Dias – Membro do Conselho de Especialidade em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações, Ordem dos Psicólogos Portugueses

    11h20 -11h40| Resultados do Estudo: Propósito como driver de Bem-Estar Organizacional

    • Ana Rita Freitas – Talent retention and workplace wellness strategist, Pedra Base

    11h40 -12h40 | Painel: Desafios da Gestão de Pessoas e Gestão de Talento

    Moderação:

    • Regina Cruz, Especialista em Bem-Estar Organizacional e Fundadora WellBeing 3.8

    Intervenientes:

    • Ângela Correia, Diretora da Unidade de RH, INFARMED, I.P
    • Maria João Vicente, Coordenadora da área de Gestão de Pessoas, Instituto de Informática, I.P.
    • Paulo Barreto, Diretor de Recursos Humanos, Crédito Agrícola
    • Sílvia Gonçalves, Direção de Desenvolvimento de Pessoas, INCM

    12h40 -13h00 | Encerramento

    • Ana Rita Freitas – Talent retention and workplace wellness strategist, Pedra Base

    SESSÃO IV – O DESAFIO DE IMPLEMENTAR OS ODS E OS PRINCÍPIOS ESG NA GESTÃO DE HABITAÇÃO SOCIAL

    Coorganização: Gebalis
    14h30 – 17h30

    Moderação:

    • João Carvalhosa, Assessor do Conselho de Administração, Gebalis

    Intervenientes:

    • Anabela Vaz Ribeiro, Executive Director, UN Global Compact Network Portugal
    • Alexandra Pontes, Júri, Reconhecimento de Práticas Responsabilidade Social e Sustentabilidade
    • Duarte Veiga da Cunha, Presidente, SGI Portugal
    • Elisete Andrade, Presidente, Associação de Moradores Bairro Padre Cruz
    • Fernanda Pinto, Diretora de Recursos Humanos, Gebalis
    • Fernando Angleu Teixeira, Presidente do Conselho de Administração, Gebalis
    • Jorge Malheiros, Professor do Centro de Estudos Geográficos, IGOT, Universidade de Lisboa
    • Maria Antónia Victória, Chefe de Divisão da Direção Municipal de Habitação e Desenvolvimento Local, Câmara Municipal de Lisboa
    • Maria da Luz Passanha, Diretora da Direção Jurídica e Contratação Pública, Gebalis
    • Nuno Baptista, Coordenador da Direção de Edifícios Eficiência de Recursos, ADENE – Agência para a Energia
    • Pedro Cruz, Audit & Assurance and ESG Coordinator Partner, KPMG
    • Victor Vieira, Environmental Engineer, Lisboa E-Nova
  • 08 de Novembro

    SESSÃO V – MODELOS DE GOVERNAÇÃO E POLÍTICAS DE INTEGRIDADE E DE ÉTICA

    Coorganização: APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial / UN Global Compact Network Portugal / APQ 
    09h30 -13h00

    9h30-11h00

    Abertura

    • Mário Parra da Silva, Presidente, UN Global Compact Network Portugal

    Purpose Driven Organizations: The way to address good governance, integrity, and sustainability

    • Victoria Hurth, Fellow, Cambridge Institute for Sustainability Leadership

    Governação e Sustentabilidade

    • Eduardo Morgado, Vice-Presidente, APQ

    PPI – Plataforma Portuguesa para a Integridade

    • Anabela Vaz Ribeiro, Executive Director, UN Global Compact Network Portugal

    11h30 – 13h00 – Debate Multistakeholder: Ética e Integridade nos Modelos de Governação

    Moderação: 

    • Anabela Vaz Ribeiro, Diretora Executiva, UN Global Compact Network Portugal

    Intervenientes:

    • Ana Dias, Diretora de Segurança e Qualidade Grupo ProCME
    • Francisco Melo Albino, Vice-Presidente, Instituto Português de Auditoria Interna
    • Paulo Jorge Monteiro, Chairman of the Ethis and Compliance Commitee, Partner, Auchan Retail Portugal

    SESSÃO VI – PRE-COP 28: ACCELERATING FINANCING & CLIMATE SOLUTIONS

    Coorganização: UN Global Compact Netowork Portugal
    15h00 – 17h00

    15h00 – Abertura

    • Mário Parra da Silva, Presidente, UN Global Compact Network Portugal

    15h30 – Política Energética e Climática

    • Manuel de Andrade Neves, Co-coordenador da área de Direito Público&Ambiente, Abreu Advogados

    Fireside Chat

    • Elisabete Félix, Diretora do Departamento de Dinamização Empresarial da Direção de Apoio ao Investimento, Turismo de Portugal

              &

    • Raquel Policarpo, Senior Manager | Lead Programs, UN Global Compact Network Portugal

    16h15- Financiar a Transição Energética para um novo modelo de desenvolvimento

    Moderação:

    • Anabela Vaz Ribeiro, Diretora Executiva, UN Global Compact Network Portugal

    Intervenientes:

    • Cristina Casalinho, Diretora Executiva de Sustentabilidade, Banco BPI
    • Filipa Saldanha, Diretora de Sustentabilidade, Crédito Agrícola
    • João Tomaz, Responsável pela área Prudencial, Mercados e Sustentabilidade, Associação Portuguesa de Bancos
    • Paula Viegas, Chief Sustainability Officer, Banco Montepio

    17h00 – Descarbonização & Coesão Social: o único caminho

    Moderação:

    • Beatriz Varela Pinto, Gestora na área de Alterações Climáticas e Sustentabilidade, EY

    Intervenientes:

    • Cátia Henriques, Head of External Affairs & Incentives, Galp
    • José Martins Soares, Presidente, AdP Energia
    • Nuno Lima, Diretor de Sustentabilidade, TMG Automotive
    • Susana Parreira,  Divisão de Logística da Direção de Negócio Portuário e Logística, Administração do Porto de Lisboa
  • 09 de Novembro

    SESSÃO VII – A ÁGUA NÃO CAI DO CÉU

    Coorganização: Grupo Águas de Portugal
    09h45 -13h00

    09h45 – Abertura

    • Fátima Borges, Diretora de Sustentabilidade, Grupo Águas de Portugal

    09h50 – Keynote Speaker | Governação e Gestão Responsável da Água

    • Mário Parra da Silva, Presidente, UN Global Compact Network Portugal/ APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial

    10h30 – A Jornada da Água na Jornada Mundial da Juventude

    • Alexandra Cristóvão, Diretora de Sustentabilidade Empresarial, EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A.

    11h00 – Coffee Break & Networking

    11h30 – Debate Multistakeholder: A Água não cai do Céu

    Moderação: 

    • Fernanda Freitas, Diretora Geral, Eixo Norte Sul

    Intervenientes:

    • Francisco Narciso, Presidente do Conselho de Administração, SIMARSUL
    • Luísa Motta, Diretora de Recolha de Fundos e Parcerias, UNICEF
    • David Martins, Diretor Geral, Castro Marim Golfe & Country Club

    SESSÃO VIII – INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS RESPONSÁVEIS: CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS E MITIGANDO RISCOS

    Coorganização: CCA Law Firm
    15h30 – 17h00

    Intervenção de abertura:

    • Eduardo Magrani, PhD e Consultor Senior na CCA Law Firm

    Perspetivas em Debate | Inteligências Artificiais Responsáveis: Construindo Estratégias e Mitigando Riscos

    Moderação:

    • Eduardo Magrani, PhD e Consultor Senior na CCA Law Firm

    Intervenções:

    • Cláudio Lucena, Head of International Office at UEPB
    • Cláudio Villar, Head of Products at Hostel World Group

    Tópicos a serem abordados/discutidos na sessão:

    • Quais os princípios éticos que devem ser considerados nos desenvolvimentos de IA?
    • Quais as principais tendências regulatórias na Europa e as suas respetivas obrigações para as empresas?
    • Quais os melhores modelos de governação?
    • Que lições podemos aprender a partir de casos emblemáticos?

    Q&A

Oradores

  • Alexandra Pontes

    Juri
    Reconhecimento de Práticas Responsabilidade Social e Sustentabilidade

  • Ana Patrícia Duarte

    Docente Convidada
    Iscte Business School e Embaixadora Aliança ODS Portugal

  • Ana Simaens

    Associate Dean for Engagement and Impact
    iscte Business School.

  • Ana Silveira

    Diretora Relações Externas
    Galp

  • Ana Dias

    Diretora de Segurança e Qualidade
    Grupo ProCME

  • Anabela Vaz Ribeiro

    Executive Director
    UN Global Compact Network Portugal

  • António Sintra

    Diretor do Departamento de Compliance
    Grupo BEL

  • Ângela Correia

    Diretora da Unidade de RH
    Infarmed, I.P

  • Beatriz Varela Pinto

    Gestora na área de Alterações Climáticas e Sustentabilidade
    EY

  • Cristina Casalinho

    Diretora Executiva de Sustentabilidade_Banco BPI

  • Cristina Ferreira

    Presidente
    Sindicato dos Técnicos Administrativos e Auxiliares de Educação do Sul e Regiões Autónomas

  • Cristina Rodrigues

    Subinspetora-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho

  • Cláudio Lucena

    Head of International Office
    UEPB

  • Claudio Villar

    Head of Products
    Hostel World Group

  • Duarte Veiga da Cunha

    Presidente
    SGI Portugal

  • Eduardo Magrani

    PhD e Consultor Senior
    CCA Law Firm

  • Elisabete Félix

    Diretora do Departamento de Dinamização Empresarial da Direção de Apoio ao Investimento
    Turismo de Portugal

  • Elisete Andrade

    Presidente
    Associação de Moradores do Bairro Padre Cruz

  • Elizabeth Barreiros

    Presidente
    Ala de Quadros da UGT

  • Eduardo Morgado

    Vice-presidente
    APQ

  • Fernanda Pinto

    Diretora de Recursos Humanos
    Gebalis

  • Fernando Angleu Teixeira

    Presidente do Conselho de Administração
    Gebalis

  • Filipa Pires de Almeida

    Deputy Director
    Centre for Responsible Business & Leadership (UCP)

  • Filipa Saldanha

    Diretora de Sustentabilidade
    Crédito Agrícola

  • Francisco Melo Albino

    Vice-Presidente
    Instituto Português de Auditoria Interna

  • Gonçalo de Sampaio

    Administrador
    Gebalis

  • João Tomaz

    Responsável pela área prudencial, mercados e sustentabilidade
    Associação Portuguesa de Bancos

  • João Carvalhosa

    Assessor do Conselho de Administração
    Gebalis

  • João Caetano

    Diretor do Departamento de Frota
    Grupo BEL

  • José Martins Soares

    Presidente
    Adp Energia

  • José Fontes

    CEO
    Fusion Concept

  • Jorge Malheiros

    Professor
    Centro de Estudos Geográficos- IGOT – Universidade de Lisboa

  • Liliana Dias

    Membro do Conselho de Especialidade em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações
    Ordem dos Psicológos Portugueses

  • Marco Galinha

    CEO
    Grupo BEL

  • Marcos Batista

    Diretor de Comunicação e Desenvolvimento
    Águas do Tejo Atlântico

  • Maria João Graça

    Vogal do Conselho Diretivo
    IPQ

  • Maria Antónia Victória

    Chefe de Divisão da Direção Municipal de Habitação e Desenvolvimento Local
    Câmara Municipal de Lisboa

  • Maria da Luz Passanha

    Gebalis

  • Maria João Vicente

    Coordenadora da área de Gestão de Pessoas
    Instituto de Informática, I.P.

  • Maria João Rebelo

    Diretora de Sustentabilidade
    CTT

  • Mário Parra da Silva

    Presidente
    APEE e UN Global Compact Network Portugal

  • Marisa Garrido

    Vogal do Conselho Diretivo
    IAPMEI

  • Marta Duarte

    Sócia de Contencioso & Arbitragem
    CCA Law Firm

  • Manuel de Andrade Neves

    Co-coordenador da área de Direito Público&Ambiente
    Abreu Advogados

  • Monica Paredes

    Presidente da Comissão ESG
    Grupo BEL

  • Nuno Lima

    Diretor de Sustentabilidade
    TMG

  • Nuno Baptista

    Coordenador da Direção de Edifícios Eficiência de Recursos
    ADENE – Agência para a Energia

  • Paula Viegas

    Chief Sustainability Officer
    Banco Montepio

  • Paulo Jorge Monteiro

    _Chairman of the Ethics and Compliance Commitee, Partner
    Auchan Retail Portugal

  • Paulo Barreto

    Diretor de Recursos Humanos
    Crédito Agrícola

  • Pedro Cruz

    Partner, Audit & Assurance and ESG Coordinator Partner
    KPMG

  • Pedro Ferrão

    Secretário de Estado da Justiça

  • Pedro Krupenski

    Vogal da Direção
    UNA Portugal

  • Raquel Policarpo

    Senior Manager, Lead Programs
    UN Global Compact Network Portugal

  • Regina Cruz

    Especialista em Bem-Estar Organizacional e Fundadora WellBeing 3.8

  • Rita Freitas

    talent retention and workplace wellness strategist

  • Sílvia Gonçalves

    Direção de Desenvolvimento de Pessoas
    INCM

  • Isabel Jonet

    Presidente e Fundadora da Entrajuda

  • Isabel Mendes

    Vogal da Direção
    APEE

  • Victoria Hurth

    Fellow
    Cambridge Institute for Sustainability Leadership

  • Vitor Vieira

    Environmental Engineer
    Lisboa E-nova

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Organização

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9. Edição | 2023

Eixo I – Responsabilidade Social

Ambiente: Redução de Impactes

  • Beltrão Coelho – Sistemas de Escritório, Lda.: Prática “Consciencialização Ambiental”;
  • Infraestruturas de Portugal, S.A.: Prática “Programa de Monitorização da Mortalidade de Fauna na Rede Rodoviária Nacional”;
  • REN – Redes Energéticas Nacionais: Prática “Gestão das faixas de servidão – Protocolo comunidades de Vieira do Minho”;
  • Terra azul – Azores Whale Whatching: Prática “Whale Watching Responsável”.
  • EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres: Prática “Projetos de Sustentabilidade Ambiental com Valor Social”;
  • Grupo Montiqueijo: Prática “ Projeto de Responsabilidade social “Pessoas da nossa história”;
  • IP Património – Administração e Gestão Imobiliária, S.A: Prática “Rede de ecopistas de Portugal”. 

Menções Honrosas:

  • Época Gold: Prática “Ambiente: Redução de Impactes”;
  • I-Sete – Inovação Soluções Económicas e Tecnologia Ecológica, Lda: Prática “Implementação de medidas de melhoria de eficiência energética no Sistema de Iluminação Pública (SIP) no concelho de Paredes”.

Direitos Humanos

  • Altice Portugal: Prática ”Programa Be Brave | recrutamento inclusivo”;
  • Paramédicos de Catástrofe Internacional-PCI: Prática “Emergência médica Humanitária na Ucrânia”.

Trabalho digno e conciliação

  • Beltrão Coelho – Sistemas de Escritório, Lda.: Prática “Trabalho Digno e Conciliação”
  • Bresimar Automação, S.A: Prática “BresiBalance”
  • EMAC – EMPRESA MUNICIPAL DE AMBIENTE DE CASCAIS, E.M.S.A: Prática “Programa Saúde e Bem-Estar”
  • Infraestruturas de Portugal, S.A: Prática “+PAI”

Menções Honrosas

  • SIE – Sociedade Internacional de Embalagens, S.A.: Prática “Trabalho Digno e Conciliação”.

Governação Organizacional

  • Grupo Ageas Portugal: com a prática “Estratégia de Sustentabilidade do Grupo Ageas Portugal”.

Menções Honrosas:

  • DNC TÉCNICA – Manutenção Industrial e Equipamentos, Lda: Prática “Governação Top”;
  • Fundação Ageas: Prática “Solidarity Bonus Act (SBA)”;
  • Grupo BEL: Prática “Governance ESG (Comissão ESG e Departamento de Sustentabilidade)”.

Comunidade

  • EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres: Prática “Projetos de Sustentabilidade Ambiental com Valor Social”;
  • Grupo Montiqueijo: Prática “ Projeto de Responsabilidade social “Pessoas da nossa história”;
  • IP Património – Administração e Gestão Imobiliária, S.A: Prática “Rede de ecopistas de Portugal”. 

Menções Honrosas:

  • Beltrão Coelho – Sistemas de Escritório Lda.: Prática “Comunidade”.
  • REN – Redes Energéticas Nacionais: Prática “Prémio Agir”.
  • Centro Social Recreativo e Cultural de Vilar de Maçada: Prática “Maçada Com(Vida)”.

EIXO II – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

ODS 4 – Educação e Qualidade

Prémios do Júri:

  • Instituto Politécnico de Setúbal: Prática “Ativa-TE”.

Menções Honrosas:

  • Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (ARSLVT): Prática “Programa de Conhecimento e Desenvolvimento Sustentável”.

ODS 5 – Igualdade de Género

Menção Honrosa:

  • INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO (IPVC), com a prática “Plano para a Igualdade IPVC”.

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestruturas

Prémio do Júri:

  • Infraestruturas de Portugal, S.A.: Prática ”Programa de Eletrificação da Rede Ferroviária Nacional”.

ODS 10 – Reduzir as desigualdades

Menção Honrosa:

  • EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A.: Prática “Serviço waterbeep para clientes com deficiência visual (cegos e amblíopes)”

ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis

Menção Honrosa:

  • EGF – ENVIRONMENT GLOBAL FACILITIES, com a prática “Linha da Reciclagem”.

ODS 12 –  Consumo e produção sustentáveis

Menções Honrosas:

  • Mi Casa es tu Casa, S.A.: Prática “Produção e Consumo Sustentáveis”.

ODS 13 – Ação Climática

Prémio do Júri:

  • EMAC – EMPRESA MUNICIPAL DE AMBIENTE DE CASCAIS, E.M., S.A: Prática “Plano de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas de Cascais – PA3C2”;
  • Lidl & CIA: Prática “Rede de postos de carregamento para viaturas elétricas – LIDL”.

Menção Honrosa:

  • Alcides Cabral de Melo: Prática “One Tree at a time”.

    ODS 14 – Proteger a Vida Marinha

    Prémio do Júri:

    • Lidl & CIA: Prática “TransforMAR – está nas nossas mãos”;
    • Europeia ID – Associação para a Investigação em Design, Marketing e Comunicação: Prática “BCPbP – Blue Circular PostBranding Project”.

    ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes

    Menção Honrosa:

    • Tabaqueira: Prática “Ética e Integridade Empresarial na Tabaqueira”.

    ODS 17 – Parcerias para a implementação dos objetivos

    Prémio Júri:

    • EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres: Prática “Make a Circular Wave – Merchandising Circular e Inclusivo”.

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    SRS 2023 | Pedra Base

    A Semana da Responsabilidade Social, com realização anual desde 2006, tem este ano como tema central a “Governação Organizacional Responsável”, fundamentado na importância da adoção de práticas e políticas que promovam a Transparência, a Ética, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade.

    O tema da edição de 2023 encontra-se alavancado na abordagem holística da NP EN ISO 26000 – Linhas de Orientação da Responsabilidade Social.

    Em entrevista, Rita Freitas, Talent Retention and Workplace Wellness Strategist da Pedra Base, acredita que a “SRS na sua 18º edição é uma referência em termos de sensibilização para as questões da ética, da responsabilidade social e da sustentabilidade”.

    Temos a honra de poder contar com a participação da V/ organização nesta iniciativa anual. Quais as razões que levam a associar-se à SRS 2023?

    A SRS na sua 18º edição é uma referência em termos de sensibilização para as questões da ética, da responsabilidade social e da sustentabilidade. A Pedra Base, enquanto entidade fundadora sempre apoiou o desenvolvimento da SRS e pretende continuar a fazê-lo no futuro.

    Enquanto entidade empenhada em apoiar as empresas, no geral, quais os grandes dilemas a nível de responsabilidade social e de sustentabilidade, com os quais as organizações se deparam quando vos procuram?

    A Pedra Base é uma empresa que trabalha em serviços especializados e no apoio à identificação da abordagem certa para o desafio certo, ou seja, desenvolvemos soluções à medida das necessidades dos nossos clientes.

    Os desafios com que as organizações se confrontam são múltiplos e de maior complexidade. É preciso saber navegar num oceano de incertezas sobre os fatores de produção, os clientes e as condições de mercado, inovar e reinventar-se e adaptar-se às regras de mercado. Manter uma organização competitiva requer cada vez mais recursos, desde logo o rastreio de todos os requisitos legais a que estão sujeitas e o facto de terem que assegurar essa conformidade, a resposta às expectativas dos seus stakeholders, desde clientes que gerem cadeias de abastecimento complexas até aos consumidores, cada vez mais informados e exigentes. O escrutínio da sociedade está a aumentar, a pressão pela transparência sobre os processos, a origem das matérias-primas, as condições de trabalho e de proteção social ao longo das cadeias de abastecimento, as parcerias que são efetuadas, o desempenho ambiental, a informação de marketing, tudo isso hoje é considerado como sendo do domínio público.

    Trabalhamos numa perspetiva de apoio a longo prazo, conhecemos o enquadramento dos nossos clientes e as entidades que trabalham connosco sabem disso. É um ecossistema que funciona. Empresas e organizações procuram-nos.

    No âmbito da publicação da Norma Portuguesa 4590 – Sistema de Gestão do Bem-Estar e Felicidade Organizacional, este ano o tema escolhido pela vossa organização para a sua sessão foi o Bem-Estar Organizacional. No geral, quais são os desafios das organizações portuguesas no que diz respeito ao Bem-Estar dos seus trabalhadores/as?

    O mercado de trabalho tem sofrido profundas transformações, mas pensamos que o maior desafio não é esse. As dificuldades das empresas relacionam-se com a atratividade de candidatos e uns meses mais tarde com a sua retenção. É preciso investir muito no que significa “Ser um bom empregador”, ser reconhecido pelo mercado, participar em fóruns diversos, dar a conhecer os benefícios e flexibilizar as formas de organização do trabalho, para atrair pessoas talentosas. A situação de quase pleno emprego inverteu os papéis. São os candidatos que definem as condições e não as organizações. Outro desafio que identificamos é o grau de compromisso e de envolvimento. As pessoas querem sentir que participam em algo que é maior do que o resultado da sua função. Querem conhecer o propósito da sua organização e o seu papel na mesma. Sentir que o seu desempenho e o seu esforço têm significado. A longevidade e as novas estruturas familiares representam outro desafio, pois trazem necessidades crescentes de apoio à família. O rescaldo da pandemia alterou rotinas e deixou muitas famílias sem o apoio dos avós ou esfera familiar similar e colocou os pais no centro. Temos muitos contextos familiares em que os filhos ainda são pequenos e os pais já precisam de algum apoio. Estas necessidades de conciliação criam pressão sobre as famílias, sobre as pessoas que trabalham e que tentam responder a tudo. Adiciona-se a este quadro, a velocidade a que o mundo funciona em que existem múltiplos objetivos, a complexidade de realização é maior, os processos implicam mais passos e a capacidade de resposta é diminuta por que os recursos são escassos. As organizações precisam de super trabalhadores. E os efeitos estão à vista, porque as pessoas têm limites. Por isso a dimensão do bem-estar tem um acolhimento tão grande. Corresponde a uma necessidade.

    As condições de bem-estar são um bom instrumento para atrair, mas sobretudo para reter pessoas, para responder às suas necessidades porque o maior desafio é esse. Daí a escolha do tema.

    Que iniciativas ou programas podem ajudar as empresas a trabalhar estas matérias?

    Acreditamos que as organizações precisam de uma abordagem holística. Por isso fizemos um pulse survey para conhecer melhor o que as empresas e organizações estão a desenvolver, cujos resultados serão apresentados na sessão. E verificamos que 73% dos respondentes têm alguém ou alguma área responsável pelo bem-estar. Voltamos à necessidade, ao “Bom Local para Trabalhar”. As organizações reconhecem que é necessário atuar na área do bem-estar e da felicidade. O bem-estar tem múltiplas dimensões e todas, em conjunto contribuem para o resultado final, onde se inclui o que proporciona felicidade a cada um. Um referencial de bem-estar é um instrumento ao serviço da organização para criar condições para as pessoas se sentirem bem e se possível, que as faça felizes. Proporciona o enquadramento para desenhar programas adequados às necessidades das pessoas, que lhes proporcione um sentido de propósito, lhes traga satisfação e resulte no incremento dos níveis de competitividade da organização.

    Mas é insuficiente, per si. Precisa de ser combinado com políticas adequadas de remuneração, progressão na carreira, desenvolvimento de competências, clareza de responsabilidades, autonomia e responsabilidade. Tudo começa com a definição do propósito da organização, e de cada pessoa saber qual é o seu contributo para esse propósito, ou seja, o seu propósito. Depois, uma auscultação intencional sobre este domínio, o reconhecimento que os valores associados ao trabalho estão em mudança, que as famílias têm diferentes estruturas com diferentes necessidades, de conciliação e de apoio, que a experiência do trabalhador é um fator de satisfação e de compromisso. E com esse manancial de informação, desenhar programas, medidas, ações, transversais para equipas ou individualizadas para se alcançarem melhores resultados. É um processo de co-criação, com as pessoas.

    SRS 2023 | Grupo BEL

    A Semana da Responsabilidade Social, com realização anual desde 2006, tem este ano como tema central a “Governação Organizacional Responsável”, fundamentado na importância da adoção de práticas e políticas que promovam a Transparência, a Ética, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade.

    O tema da edição de 2023 encontra-se alavancado na abordagem holística da NP EN ISO 26000 – Linhas de Orientação da Responsabilidade Social.

    Em entrevista Marco Galinha, CEO do Grupo BEL, afirma que “No Grupo BEL, temos como lema criar empresas de valor, com valores. Por termos esta visão e estes princípios que norteiam a nossa atuação empresarial e, também, porque reconhecemos a Semana da Responsabilidade Social como fórum privilegiado para avaliar o estado da arte nesta área, aderimos a esta iniciativa com grande empenho para dar a conhecer o que estamos a desenvolver nestas matérias.”

    Temos a honra de poder contar com a participação da V/ organização nesta iniciativa anual. Quais as razões que levam a associarem-se à SRS 2023?

    Acreditamos que a única estratégia a seguir pelas empresas é a da governação responsável em todas as suas dimensões. No Grupo BEL, temos como lema criar empresas de valor, com valores. Por termos esta visão e estes princípios que norteiam a nossa atuação empresarial e, também, porque reconhecemos a Semana da Responsabilidade Social como fórum privilegiado para avaliar o estado da arte nesta área, aderimos a esta iniciativa com grande empenho para dar a conhecer o que estamos a desenvolver nestas matérias.

    O Grupo BEL tem estabelecido compromissos importantes nos últimos anos, nomeadamente com a APEE e com a UN Global Compact Network Portugal. Esses compromissos contribuem para que o Grupo BEL possa construir o caminho para um futuro sustentável?

    Seguramente que sim. Não estamos sozinhos nesta caminhada que visa criar um futuro melhor para as próximas gerações. É fulcral associarmo-nos a estas iniciativas como forma de garantir que nos mantemos na rota correta para cumprir aqueles que são os principais roteiros para um mundo melhor, nomeadamente a Agenda 2030 e o Acordo de Paris. Estar envolvidos nestas redes dá-nos uma visão mais profunda sobre o que os nossos parceiros estão a fazer, permitindo-nos adquirir ferramentas mais eficazes para abordar um problema sério e incontornável, enquanto nos dá a possibilidade de também nós partilharmos aquilo que fazemos e propomos para o futuro das nossas empresas.

    Escolheram “Eletrificação de frotas: Os desafios para o Ambiente e para as Empresas” como tema da vossa sessão na SRS 2023. Quais os principais desafios que se colocam quando falamos desta temática?

    A escolha deste tema prende-se essencialmente com duas das metas mais visíveis que temos para os próximos anos: o aumento da produção própria e consumo de energia renovável e a crescente eletrificação das nossas viaturas de distribuição logística. Se são inegáveis os benefícios que da eletrificação da frota para o Ambiente, não podemos ignorar o desafio que isso representa para as empresas. Estaremos preparados enquanto país para garantir que nos próximos anos a frota de distribuição logística será 100% elétrica? Teremos os recursos, como postos de carregamento rápidos e número de postos de carregamento, para assegurar que os carros que estão na rua a fazer estes serviços continuam a cumprir prazos de entrega sem aumentar de forma incomportável os custos para as empresas? Serão algumas das perguntas que estarão em cima da mesa e, com um painel tão rico como o que vai compor a nossa sessão, esperamos sair da mesma com algumas linhas orientadores para nos guiar neste processo.

    Sendo um Grupo empresarial têm uma responsabilidade social sobre a vossa cadeia de valor. Consideram que as empresas estão preparadas para o contexto regulatório que está a ser desenvolvido?

    Temos bem presente a importância do papel que devemos desempenhar na promoção da Sustentabilidade ao longo da nossa cadeia de valor. Valorizamos as expectativas dos stakeholders, através do diálogo, envolvimento e reflexão conjunta. Procuramos influenciar positivamente os nossos parceiros, pela forma como atuamos nas dimensões ESG e sentimos que o momento é de ação. As empresas que não percebam que temos de criar uma sociedade mais sustentável estão a criar um problema sério para as novas gerações. O contexto regulatório que está a ser desenvolvido deve ser encarado como uma oportunidade e não como um constrangimento, pelo que as empresas devem aproveitar todos os mecanismos ao seu alcance para dar um passo em frente nesta área.

    Que iniciativas ou projetos têm em vista para sensibilizar as vossas Partes Interessadas em matéria de Responsabilidade Social e Sustentabilidade?

    O ano de 2022 marcou uma mudança de paradigma para o Grupo BEL, como se pode comprovar pela consulta do Relatório de Sustentabilidade que apresentámos recentemente. Criámos a Comissão ESG e o Departamento de Sustentabilidade, reestruturámos a Comissão de Ética e consolidámos o Departamento de Compliance. Esta reorganização da nossa estrutura permite-nos abordar esta matéria de uma forma mais robusta e responder mais rapidamente aos desafios que vão surgindo. Podemos destacar algumas medidas que já estão a ser preparadas para o próximo ano, como a implementação de um plano de saúde mental, o BEL BEING, estamos já a desenvolver um programa de voluntariado corporativo e criámos o Prémio de Sustentabilidade. São alguns exemplos de iniciativas que acreditamos possam acrescentar real valor à nossa atividade e a todas as partes interessadas.

    Que mensagem final deixa aos vossos stakeholders, que lhes permita acelerar a sua ação para uma Governação mais responsável?

    Não podemos ficar parados. Independentemente das motivações que cada um possa ter para cumprir a agenda 2030 das Nações Unidas, seja por pressão legislativa, seja porque reconhecer que a criação de valor para a sociedade é a melhor estratégia de negócio, importa estar alinhado e acelerar a mudança que se impõe. As ações que tomarmos no imediato vão ter impacto amanhã, só há um caminho a fazer e esse caminho é o da Sustentabilidade e da Governação Responsável.

    SRS 2023 | CCA Law Firm

    A Semana da Responsabilidade Social, com realização anual desde 2006, tem este ano como tema central a “Governação Organizacional Responsável”, fundamentado na importância da adoção de práticas e políticas que promovam a Transparência, a Ética, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade.

    O tema da edição de 2023 encontra-se alavancado na abordagem holística da NP EN ISO 26000 – Linhas de Orientação da Responsabilidade Social.

    Em entrevista, Domingos Cruz, CEO e Managing Partner da CCA Law Firm, afirma que “Na CCA Law Firm temos um know-how forte em Inteligência Artificial, e em Governance e Ética que com ela se relacionam. Este know-how que temos internamente é, também ele, conhecimento que queremos partilhar e que considerámos ser uma mais-valia para participarmos na SRS 2023

    Temos a honra de poder contar com a participação da V/ organização nesta iniciativa anual. Quais as razões que levam a associar-se à SRS 2023?

    Na CCA Law Firm temos um know-how forte em Inteligência Artificial, e em Governance e Ética que com ela se relacionam. Este know-how que temos internamente é, também ele, conhecimento que queremos partilhar e que considerámos ser uma mais-valia para participarmos na SRS 2023. A verdade é que estamos cada vez mais preocupados com os temas de Governance e, por esse motivo, achamos que temos um papel a desempenhar junto dos nossos stakeholders. São estes os motivos que levam a CCA Law Firm a associar-se à SRS 2023, tendo em conta o tema deste ano “Governação Organizacional Responsável”, permitindo-nos trazer estes temas à discussão e fazer parte desta iniciativa.

    De que forma é que a CCA Law Firm materializa a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade na sua estratégia de negócio?

    Mais do que estratégia, gostamos antes de falar numa cultura de sustentabilidade. Esta cultura é o que procuramos internalizar em todas as áreas do nosso negócio. Para o fazer, utilizamos vários métodos, quer internos quer externos, de forma a conseguirmos chegar a todos os nossos stakeholders da forma mais eficiente e responsável possível.

    Por um lado, internamente, via adoção de medidas e ações desenvolvidas atendendo aos princípios do UN Global Compact e aos nossos ODS prioritários, com políticas e ações desenvolvidas com vista a um trabalho digno e à redução das desigualdades, através da formação de lideranças e abordando, também, o tema da saúde mental.

    Por outro lado, externamente, onde, para além das ações de sensibilização, como sejam a nossas conferências CCA ON Time na Sustentabilidade, que começaram em 2021, e que procuram sensibilizar, influenciar e abrir novas perspetivas para variadas temáticas, temos ainda ações de formação, como a 1ª edição da CCA AI Governance Academy, que irá realizar-se durante também durante o mês de novembro. Desta forma, e através destas iniciativas, procuramos que todas as áreas e departamentos estejam despertas, e cada vez mais atentas, aos aspetos ambientais, sociais e de governance.

    São participantes da UN Global Compact Network Portugal. Quais os principais benefícios que retiram da integração nesta rede que este ano celebra 20 anos?

    É com muito orgulho que nos associamos e participamos junto da UN Global Compact Network Portugal, de forma a poder partilhar um espaço de diálogo juntamente com outras empresas, onde também se incluem os nossos pares.

    Já tivemos, também, a oportunidade de participar no Business & Human Rights Accelerator, beneficiando de todo o apoio que a estrutura em Portugal nos deu para desenvolver o nosso plano de ação nesta matéria.

    Escolheram a Inteligência Artificial como tema da vossa sessão na SRS 2023. Quais os principais desafios que se colocam quando falamos desta temática?

    O maior desafio que temos, ao falarmos em Inteligência Artificial, é na forma como esta é utilizada e como podemos tirar o maior partido dessa utilização.

    Na nossa visão, a Inteligência Artificial é uma ferramenta que, não só nos ajuda na nossa profissão, como nos ajuda a dar respostas e a atingirmos resultados no nosso trabalho e junto dos clientes. É por este motivo que a incorporamos no nosso dia a dia e não temos medo de a utilizar. O importante a reter é que a sua utilização não poderá, nunca, descurar a qualidade, e é nesta perspetiva que está o desafio. Consideramos que o espírito crítico e analítico de uma pessoa, e a sua análise, ainda é insubstituível.

    Quais os principais riscos que se colocam às empresas pela utilização da IA?

    Para que a utilização da inteligência artificial seja feita da melhor forma possível, é importante existir uma aposta na formação que é dada às pessoas nas empresas, não só porque ajudará a promover uma utilização eficiente e de qualidade, mas também ética e responsável. Isto, porque, a empresa tem também de se salvaguardar, mantendo um conhecimento amplo do que se passa na estrutura e instruindo os suas pessoas naquela que deverá ser a utilização a dar, ou não, às ferramentas de IA adotadas. Caso contrário, poderá correr-se o risco de não utilizarem a ferramenta por desconhecimento ou, por outro lado, que a sua utilização seja indevida, não estando desperta para os riscos que resultados inesperados ou incorretos possam gerar. É importante que, ainda que com a IA, as pessoas continuem a pensar de forma crítica e criativa na solução dos desafios diários junto dos clientes.

    Na CCA temos uma política que incentiva à sua utilização, fazendo-o, sempre, com base nas melhores práticas de Governance e de ética, tendo, para o efeito, criado a Política de adoção e utilização de novas tecnologias e de sistemas de Inteligência Artificial (NTSIA), que demonstra, também, a grande preocupação que temos com esta temática.

    Que iniciativas ou projetos estão previstos realizarem em 2023/2024 para envolver e sensibilizar as vossas Partes Interessadas em matéria de Responsabilidade Social e Sustentabilidade?

    Na CCA, ao longo de 2023, tivemos vários projetos e iniciativas que se desenvolveram, tendo por foco a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade, sendo que menciono aqui alguns. Por um lado, o cálculo da nossa pegada carbónica, realizado este ano mas referente ao ano de 2022, que nos permitirá, durante o ano de 2024, iniciar medidas de implementação e de correção face aos dados registados. Por outro, junto dos nossos colaboradores, teve início o programa CCA Nómada. Este programa foi criado para que as pessoas da CCA possam melhor equilibrar a sua vida pessoal/profissional, incentivando a que o trabalho possa ser realizado remotamente até 30 dias consecutivos por ano. Assim, é possível fazer face a quaisquer circunstâncias pessoais que possam existir, oferecendo uma outra liberdade e flexibilidade para a realização de funções.

    Para 2024 queremos, acima de tudo, dar continuidade à preocupação que temos, constantemente, com as pessoas CCA e pretendemos melhorar as políticas de parentalidade e de work-life balance. Adicionalmente, iremos implementar uma política de fornecedores que procura difundir, junto destes, os nossos princípios e sensibilizá-los para os temas de sustentabilidade.

    Que mensagem final deixa aos vossos stakeholders, que lhes permita acelerar a sua ação para uma Governação mais responsável?

    Creio que a mensagem principal a passar é que não podemos esperar que haja legislação que nos obrigue a fazer aquilo a que, eticamente, já nos encontramos obrigados a fazer. Passo a passo podemos fazer este caminho, identificando os principais riscos e temas que devem ser acautelados e traçar, então, um plano de ação.

    É por isto que a CCA Law Firm procura, cada vez mais, desenvolver ações de sensibilização, alertas, e lançar temas à discussão junto de todos os seus stakeholders, é importante sabermos que não estamos sozinhos nem precisamos de estar sozinhos. A partilha de boas-práticas é fundamental na aceleração de uma governação mais responsável.

    Formação exclusiva à medida

    Academia APEE / applied training produz e desenvolve ações de formação sob pedido específico de organizações, que visem objetivos organizacionais consistentes com as áreas de atuação da APEE. Todas as ações são enquadradas em princípios éticos organizacionais e na conceção de organização integrada em ecossistema, que cria valor para owners e restantes partes interessadas.

    Consulte-nos para proposta de programa à medida:

    Maria Isabel Mendes [email protected]  (351) 912 549 787

    Glossário de responsabilidade social dirigido pela APEE

    A APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial foi uma das organizações responsáveis pela conceção e desenvolvimento do Glossário de Responsabilidade Social, dirigindo o Grupo de Trabalho que o produziu.

    Foi desenvolvido, no âmbito da Rede RSO PT, no Grupo de Trabalho da ISO 26 000, o Glossário de Responsabilidade Social. O documento visa promover um maior conhecimento sobre a norma NP ISO 26 000 e as linhas de Orientação para a Responsabilidade Social. O Glossário seguiu a estrutura da Norma, pelo que os termos se encontram associados aos sete temas da mesma: envolvimento e desenvolvimento da comunidade, governação organizacional, direitos humanos, práticas laborais, ambiente, práticas operacionais justas e consumo.

    O objetivo do produto foi consagrar um conjunto de termos fundamentais em Responsabilidade Social, bem como contribuir para a promoção e aprofundamento do conhecimento neste domínio.

    Pode consultar aqui o Glossário de Responsabilidade Social.

    Empresas portuguesas entre as 100 empresas mais éticas do mundo

    A Associação Portuguesa de Ética Empresarial congratula o tecido empresarial português pelo reconhecimento obtido no “Ranking – Empresas Mais Éticas do Mundo de 2012’.

    Esta é uma iniciativa anual do Ethisphere, instituto internacional líder na investigação nas áreas da criação, do desenvolvimento e da partilha das melhores práticas na ética empresarial, responsabilidade social das empresas, anticorrupção e sustentabilidade.

    Sublinha-se que, na edição de 2012, encontramos três empresas portuguesas no ranking, sendo poucos os países europeus com mais do que uma empresa reconhecida na “liderança e correlação entre o comportamento ético e um melhor desempenho financeiro.”

    SonaeEDP – Energias de Portugal e Portugal Telecom são as empresas portuguesas cujas lideranças éticas, reais e sustentáveis nos seus negócios impelem os concorrentes a seguir essas boas práticas ou a ficar para trás.

    A metodologia para a classificação WMEC inclui: análise de códigos de ética e histórico de eventuais litígios e infrações regulamentares; avaliação do investimento na inovação e em práticas empresariais sustentáveis; observação das atividades concebidas para melhorar a cidadania empresarial; e estudo das nomeações por quadros de topo, pares do setor, fornecedores e clientes.

    Mais informações sobre este ranking e respetiva instituição em http://m1.ethisphere.com/wme2013/index.html.

    Conciliar trabalho e família em tempos de covid-19

    Carla Eliana da Costa Tavares
    Presidente da CITE – Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego

    Já lá vão mais de duas semanas desde que muitos portugueses passaram a ter que encarar uma nova realidade nas suas vidas, o isolamento social.

    A 13 de março de 2020, foi aprovado o Decreto-Lei do Governo n.º 10-A/2020, que estabelece medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica do novo Coronavírus – COVID-19. O artigo 29.º deste Diploma, sob a epígrafe “Teletrabalho”, estabelece que durante a vigência deste decreto-lei, o regime de prestação subordinada de teletrabalho pode ser determinado unilateralmente pelo empregador ou requerida pelo trabalhador, sem necessidade de acordo das partes, desde que seja compatível com as funções exercidas. Ontem mesmo, foi publicado o Decreto n.º 2-B/2020, que regulamenta a prorrogação do estado de Emergência, onde no artigo 8.º se consagra como sendo obrigatória a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam. No Código do Trabalho em vigor, o regime de Teletrabalho encontra-se previsto e regulado respetivamente no artigo 165.º e 166.º e tem sido sempre visto como uma “ferramenta” que promove a conciliação entre o trabalho e a família, muito apreciada por muitos, mas utilizada por muito poucos.

    Na verdade, o “contrato para prestação subordinada de teletrabalho”, previsto no Código do Trabalho, tem um regime bem mais rígido do que a forma prevista no DL 10-A/2020, desde logo porque a sua aplicação obriga ao acordo das partes, com exceção de trabalhador ou trabalhadora com filhos até 3 anos, em que o empregador não se pode opor ao pedido formulado pelo trabalhador ou trabalhadora. Assim, de repente e sem que nada o fizesse prever, milhares de trabalhadores e trabalhadoras em todo o país encontram-se neste momento a desempenhar as suas funções em regime de teletrabalho, a partir de suas casas, realizando em muitos casos um desejo de há muito, tantas vezes negado. Estaremos então perante uma possível alteração, num futuro breve, à forma como temos todos encarado o teletrabalho? É bem possível que sim, por várias razões.

    Na verdade, todos os trabalhadores e trabalhadoras que defendem o teletrabalho como mecanismo de conciliação familiar, e que desejavam poder trabalhar nessa modalidade, sempre tiveram consciência que este regime nunca se poderia aplicar de forma contínua, mas sim intercalando com a presença também no “local de trabalho” habitual, que não seja a sua casa. Parece-nos que, agora, esta necessidade ficará ainda mais clara e evidente. Por outro lado, há um elemento que não entrava na fórmula da equação até agora defendida em defesa do teletrabalho, a presença constante das crianças em casa. Ora, na sequência do encerramento das escolas e suspensão das atividades letivas, também decidida no âmbito do DL 10-A/2020, todos aqueles que, tendo filhos, passaram a estar a trabalhar em casa em regime de teletrabalho, passaram a ter que dividir o seu tempo entre o seu trabalho normal, o cuidar dos filhos e ainda o apoio ao estudo nas por vezes muitas tarefas que os professores enviam. Assim, de repente, uma medida que sempre foi encarada e defendida por muitos pais, tem-se tornado também um verdadeiro pesadelo para muitos pais e mães que desde o dia 16 de março se dividem entre as tarefas normais decorrentes do seu trabalho, o cuidar dos filhos, o apoio escolar aos filhos e ainda as tarefas domésticas, como fazer almoço e jantar, arrumar e limpar a casa e tratar das roupas. E isto está a deixar as famílias exaustas.  Na verdade, em muitos casos o regime de teletrabalho desregula os horários de trabalho, desde logo porque as famílias não conseguem durante o dia desempenhar todas as tarefas solicitadas pela entidade patronal e decorrentes das suas funções, acabando por trabalhar muitas vezes noite dentro, aproveitando as horas de sossego no lar, proporcionado pelo sono, tão esperado quanto desejado, das crianças. No entanto, com esta realidade, estão a ser subtraídas horas de descanso a estes trabalhadores e trabalhadoras, em especial às mulheres, a quem, infelizmente, continua a caber a maioria das tarefas domésticas.

    Por toda a europa, chegam-nos relatos referentes ao aumento da violência doméstica em contexto de isolamento social, seja essa violência exercida entre cônjuges, seja de maus tratos a crianças. Estes são dados que nos devem preocupar e que é necessário e urgente prevenir. São tempos muito difíceis os que todos vivemos, que exigem sacrifícios a TODOS, todavia há que prevenir que esse peso não sobrecarregue, os trabalhadores e as trabalhadoras com filhos, sendo necessário encontrar um ponto de equilíbrio, para aliviar a pressão que por estes dias se vive, para que não sejam causados danos irreparáveis no futuro.

    É tempo de aprender com este presente, para que no futuro não se cometam os erros do passado.

    APEE participa em seminário sobre igualdade e responsabilidade social

    No dia 21 de junho, a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis promoveu o seminário “Boas Práticas de Igualdade no âmbito da Responsabilidade Social nas organizações”, que congregou empresas e economia social para debater a implementação das políticas de integração de género nas organizações.

    Anabela Vaz Ribeiro, Presidente do Conselho de Ética da APEE, iniciou o painel da manhã, tendo abordado “A Importância do Diagnóstico Organizacional”. Seguiu-se a apresentação dos Planos Nacionais para a Igualdade, por parte de Rosa Oliveira, da Delegação do Norte da CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, e o “Papel da Comunicação”, por Carolina Leite, Membro da Direção do GRACE.

    O painel da tarde, dedicado a “Boas Práticas de Integração da Dimensão da Igualdade e Responsabilidade Social nas Organizações”, contou com a participação de Gracinda Leal, Vereadora da CM Oliveira de Azeméis, Andrelina Alves, Diretora de RH da GESTAMP Aveiro, Isabel Couceiro, Gestora de Comunicação Institucional da Lactogal, Margarida Guerner, Diretora Executiva da APICCAPS, e Carla Carvalho, Assessora da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia.

    A sessão de encerramento esteve a cargo de Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, e Hermínio Loureiro, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.

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