SRS 2024 | Tabaqueira

Temos a honra de poder contar com a Tabaqueira como Parceira Gold da SRS 2024. Quais as principais expectativas que tem relativamente a esta iniciativa?

Para a Tabaqueira e para o grupo a que pertence, a Philip Morris International (PMI), cujo modelo de negócio assenta numa visão da sustentabilidade a 360º, colocando-a no centro de todas as decisões de gestão, a Semana da Responsabilidade Social é um momento crucial para o mundo corporativo nacional, no sentido em que, de forma contínua, tem sinalizado junto dos decisores – empresariais, políticos, económicos, privados e públicos – a importância de refletirem sobre o propósito das suas organizações: o desenvolvimento sustentável, o planeta e os seus recursos, a inclusão e a equidade e a criação de valor de forma transversal na sociedade. Esta é missão da APEE e é também o que está no centro da transformação do negócio da Tabaqueira e da PMI. No caminho pela sustentabilidade, como organização, estamos permanentemente a inovar, colocando em marcha ações que garantem um futuro mais sustentável e equitativo para todos. E, por isso, a aproximação da nossa empresa aos seus stakeholders – parceiros de negócio, outras empresas, governos, organismos públicos, academia, parceiros sociais, economia social e sociedade civil representa, para nós, uma enorme oportunidade para partilhar a nossa experiência, mas também de aprendizagem e construção de novas parcerias que robustecem a nossa capacidade de pensar, de fazer melhor e que nos torna mais competitivos, enquanto cuidamos do planeta e das pessoas. Desde que colocámos a sustentabilidade no centro do nosso negócio, temos construído um caminho de muitas vitórias, reconhecido através de várias certificações e distinções, mas também de muita aprendizagem. É a partilha da nossa experiência e do nosso percurso que nos traz até iniciativas como esta.

A Tabaqueira assume a sustentabilidade como o seu modelo de negócio. No que definiram como Roteiro 2025, como quadro estratégico em termos de sustentabilidade, que aspetos consideram ser os mais desafiantes?

Para a Tabaqueira e para a PMI, a sustentabilidade significa criar valor – a curto, médio e longo prazo – e, simultaneamente, minimizar as externalidades negativas associadas à sua atividade. É aqui que residem os nossos maiores desafios: reduzir o impacto dos nossos produtos e das nossas operações, nas dimensões ambiental e social. Desde 2016, a Philip Morris International (PMI) tem em marcha uma verdadeira mudança transformacional no paradigma de negócio e gestão, tendo assumido a ambição de alcançar um futuro livre de fumo. Acreditamos que só conseguiremos alcançar esse nosso propósito integrando a sustentabilidade em todos os aspetos do nosso negócio – incluindo no portefólio dos nossos produtos.

A Tabaqueira, como subsidiária da PMI, ambiciona transformar-se numa empresa em que os cigarros são um produto do passado, substituindo completamente o seu consumo por produtos sem combustão que são cientificamente comprovados como menos nocivos. Desde 2008, investiu significativamente no desenvolvimento, avaliação científica e comercialização destes produtos inovadores sem combustão. A empresa também está a expandir-se para as áreas de saúde e bem-estar, utilizando toda a experiência adquirida nas diversas áreas das ciências da vida para desenvolver produtos que melhorem a qualidade de vida dos consumidores.

Tal como já referido, o nosso propósito é substituir completamente os cigarros por produtos sem combustão e fumo o mais rapidamente possível, enquanto se estabelece uma base sólida para um negócio robusto nas áreas de bem-estar e saúde. A empresa está empenhada em criar valor a longo prazo, reconhecendo a importância das diversas partes interessadas na aceleração do progresso desta transformação, e na verificação dos resultados da mesma. Temos desenvolvido indicadores de desempenho específicos para medir e comunicar o nosso progresso, destacando a alocação de recursos para além do negócio tradicional de produtos de tabaco e nicotina.

Assim, temos feito robustos investimentos com o objetivo de reduzir os impactos sociais e ambientais dos nossos produtos. O impacto do consumo de cigarros na saúde é, sem dúvida, o mais significativo que estamos a abordar. Para mitigá-lo, desde 2008, o grupo já investiu cerca de 12 mil milhões de euros no desenvolvimento, produção e comercialização de melhores alternativas aos cigarros, sem combustão, de menor nocividade, baseadas em evidência científica e com recurso a tecnologia de ponta. Mais de 36,5 milhões de fumadores adultos em todo o mundo já transitaram estas melhoras alternativas desenvolvidas pela PMI e, neste momento, que neste momento já são comercializadas em mais de 90 mercados. Garantir que o acesso a estes produtos aumenta e permita que mais fumadores adultos, em todo o mundo e em Portugal, abandonem definitivamente os cigarros, é, pois, um dos principais eixos do nosso roteiro.

Por outro lado, estamos absolutamente focados na redução do impacto ambiental das nossas operações – e falo concretamente da fábrica da PMI em Portugal, localizada no concelho de Sintra, e que é hoje uma das 18 unidades fabris do grupo em todo o mundo certificadas em neutralidade carbónica. Já no eixo social, colocamos verdadeiramente as pessoas no centro da nossa política de sustentabilidade sendo crucial, no nosso dia-a-dia, a promoção de um ambiente de trabalho diverso, equitativo e inclusivo. Na Tabaqueira, temos a Certificação em Igualdade Salarial, que garante para a mesma função o pagamento de salários iguais a homens e mulheres, certificação que temos renovado desde então, enquanto 48% dos cargos de gestão no mercado português são ocupados por mulheres. À data de hoje, empregamos cerca de 1.500 trabalhadores, de quase 40 nacionalidades diferentes e impactamos uma cadeia de valor de cerca de 50.000 pessoas.

A Tabaqueira pode de facto construir um futuro livre de fumo? Porquê?

A Tabaqueira, enquanto um dos principais centros produtivos da PMI, tem um papel central na construção de um futuro livre de fumo. Por exemplo, é na Tabaqueira e em Portugal que se localizam vários centros de excelência e departamentos globais da PMI, que prestam serviços de elevado valor acrescentado a várias regiões e mercados do grupo. É o caso do IT HUB que desenvolve aplicações de software que dão suporte a várias áreas do grupo, incluindo toda a cadeia de produto, comercialização e criação de valor, que apoia ativamente a área de desenvolvimento de alternativas sem fumo, menos nocivas. Importa referir que a localização em Portugal destes centros operacionais e de excelência é fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável do nosso ecossistema empresarial, no sentido em que geram imenso valor acrescentado em termos económicos e criam emprego qualificado, jovem e multicultural. Hoje, praticamente metade dos trabalhadores da Tabaqueira têm menos de 35 anos.

Além disso, a forma como a fábrica da Tabaqueira opera também impacta no nosso desígnio de um futuro livre de fumo, pois uma grande parte do investimento da PMI na operação portuguesa – cerca de 418 milhões de euros – tem sido dirigida para a promoção da eficiência energética e para a transição para as energias renováveis. Aproveito para destacar a instalação de uma central fotovoltaica com capacidade produtiva de 1MW, que permite a incorporação de energia elétrica para autoconsumo da fábrica, cuja ampliação estamos a trabalhar. Face a 2010, conseguimos reduzir o consumo de energia da operação fabril e à data de hoje já registamos menos 45%; também verificámos uma redução de 75% das emissões de carbono, o que nos garantiu a certificação PAS 2060, que assegura a neutralidade carbónica da fábrica da Tabaqueira (incluindo emissões de CO2 compensadas).

Entre muitas outras iniciativas, penso que estas são um resumo da forma como a Tabaqueira está na linha da frente da descarbonização e do combate às alterações climáticas, abordando os desafios com recurso ao investimento em tecnologia, investigação e desenvolvimento, ciência e inovação.

A CDP considerou em 2023 a Philip Morris International uma das 12 organizações no mundo com “Triple A”, distinção que reconhece os esforços da empresa em três áreas específicas: combate às alterações climáticas, proteção das florestas e da segurança da água. Que significado tem este reconhecimento para uma indústria como a vossa?

Ser a primeira empresa de tabaco a obter o selo “Triple A” por parte do CDP é, de facto, particularmente importante. Enquanto líder deste setor e dos impactos dos seus produtos na saúde, enfrentamos um escrutínio muito forte por parte de reguladores, governos e sociedade, pelo que este tipo de distinção ganha uma grande dimensão. Esta conquista permite desfazer tabus e paradigmas, desafiando a perceção de que empresas de tabaco não podem ser líderes em sustentabilidade. O nosso percurso, desde 2016, demonstra que é possível liderarmos tendo a sustentabilidade como bússola no nosso negócio, incorporada em tudo o que fazemos. Queremos também servir de exemplo e, com estas distinções, inspirar outras empresas da indústria a transformarem-se em prol de um mundo sem fumo. Sobretudo, estas distinções, fazem-nos querer acelerar a nossa transformação e trabalhar ainda mais arduamente para atingir o nosso propósito enquanto organização. Na verdade, o reconhecimento de entidades externas permite-nos avaliar o nosso desempenho em matéria de sustentabilidade e a identificar áreas de melhoria que podem permitir melhor significativamente o desempenho da nossa empresa.

Recentemente foi aprovado o “Pacto para o Futuro” que consubstancia cinco áreas de atuação. Qual ou quais a(s) área(s) mais importante(s) para a vossa Organização e porquê?

A PMI tem um papel essencial a cumprir na melhoria da qualidade de vida dos mais de 1.000 milhões de fumadores em todo o mundo. No desígnio que assumimos de construir um futuro melhor sem fumo, beneficiando positivamente a melhoria da saúde pública, não nos limitamos a dizer que estamos a contribuir para, mas sim que estamos a implementar ações concretas. Trabalhamos todos os dias para transformar o nosso negócio, investindo em Investigação & Desenvolvimento de produtos sem combustão, cientificamente substanciados como sendo menos nocivos do que os cigarros, que se assumam como verdadeiras alternativas aos cigarros e sejam acessíveis a todos os adultos fumadores que, de outra forma, continuariam a fumar – ao mesmo tempo que dedicamos muitos recursos à implementação de robustos programas de prevenção de acesso de jovens a produtos de tabaco e nicotina em canais indiretos de revenda, garantindo que as vendas dos nossos produtos cumprem os nossos exigentes e restritos códigos de marketing. A comercialização de todos os nossos produtos, incluindo as alternativas sem combustão, é acompanhada de informação transparente e cientificamente substanciada aos fumadores adultos e estes produtos nunca devem ser disponibilizados a menores. A totalidade dos parceiros de negócio da Tabaqueira (100%) têm acesso direto à formação relativa ao programa de Prevenção de acesso a menores. Por outro lado, promovemos o trabalho digno e o crescimento económico e estabelecemos parcerias para a implementação do nosso roteiro de sustentabilidade, sobretudo, para redução do desperdício pós-consumo e sensibilização para o correto descarte de produtos no fim do ciclo de vida. Promovemos a biodiversidade, enfrentamos os desafios críticos da água, garantimos a não conversão dos ecossistemas naturais e travamos a desflorestação nas nossas cadeias de abastecimento de tabaco e de pasta de papel e papel. Estamos sensíveis às alterações climáticas e enfrentamo-las, não só nas nossas fábricas, como em toda a nossa cadeia de valor, incluindo o transporte e distribuição, o cultivo de tabaco, as viagens de negócios e o impacto da deslocação dos nossos mais de 80 mil trabalhadores. Ao mesmo tempo que promovemos um ambiente laboral inclusivo e que empodera as pessoas, criando condições laborais equitativas e justas, com acesso à aprendizagem ao longo da vida, melhorando a representação local e de género na gestão a nível global. Este trabalho em prol da sustentabilidade é orientado muito concretamente pelos ODS e pela Agenda 2030.

Que mensagem final deixa aos vossos stakeholders, tendo em consideração a tagline da SRS 2024 “O Nosso Futuro Comum”?

Na Semana da Responsabilidade Social 2024 o tema é “O Nosso Futuro Comum” e na Tabaqueira a nossa missão é alcançar um “futuro melhor para todos”. Estamos a trabalhar, enquanto organização e em conjunto com outros parceiros, para o futuro das próximas gerações. Como já referi, as pessoas são um dos pilares da nossa política de sustentabilidade e é nosso propósito melhorar a sua qualidade de vida, não só dos nossos trabalhadores, como toda a nossa cadeia de valor. A nossa cadeia de valor global liga-nos a milhões de pessoas, desde os produtores e agricultores que cultivam o nosso tabaco e outros produtos agrícolas, aos trabalhadores das companhias de abastecimento e outras que fornecem os produtos e serviços que precisamos para gerir e desenvolver o nosso negócio. A promoção e adesão a práticas empresariais sustentáveis ​​nas nossas operações diretas e indiretas ajuda a salvaguardar os direitos humanos, a melhorar as condições de trabalho, a disponibilizar alternativas sem fumo e de potencial menor nocividade a todos os adultos fumadores que de outra forma continuariam a fumar, a promover a melhoria de condições e segurança dos nossos trabalhadores, a combater as desigualdades sociais e a contribuir para a redução da pobreza. Esta é a mensagem que posso deixar para concluir: para nós, melhorar a qualidade de vida das pessoas na nossa cadeia de abastecimento é um dos principais contributos para a nossa preparação, resiliência e sucesso a longo prazo, por um futuro melhor para todos!

Marcelo Nico, Diretor Geral da Tabaqueira

SRS 2024 | Egas Moniz

A Semana da Responsabilidade Social, com realização anual desde 2006, tem este ano como tema central “O Nosso Futuro Comum” fundamentado em duas temáticas centrais:

A Normalização, na medida em que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento sustentável e, simultaneamente, contribui para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas de forma efetiva, eficiente e eficaz.

“Pacto do Futuro”, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas e outros compromissos internacionais, que tem como objetivo principal unir governos, empresas, sociedade civil, e outras partes interessadas para colaborar em ações concretas que garantem um futuro sustentável e equitativo para todos.

A Egas Moniz School of Health & Science associa-se à iniciativa enquanto Parceiro Gold.

Temos a honra de poder contar pela primeira vez com a Egas Moniz School of Health & Science como entidade parceira da SRS. Que expectativas tem?

A Egas Moniz School of Health & Science tem grandes expectativas em relação à sua participação na “Semana da Responsabilidade Social”, especialmente enquanto Parceiro Gold.

Este evento oferece-nos uma plataforma importante para partilharmos as nossas iniciativas e experiências na promoção da saúde, sustentabilidade e responsabilidade social.

A nossa expectativa é fortalecer o papel da Egas Moniz enquanto instituição de ensino superior comprometida com o desenvolvimento sustentável, aprofundar o nosso envolvimento com a comunidade e com outras instituições parceiras, e colaborar para a promoção de uma abordagem holística à saúde, à educação e ao bem-estar da sociedade.

Vemos também esta parceria como uma oportunidade para reforçar o nosso alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo a troca de conhecimento e a co-criação de soluções que possam ter impacto positivo a nível local, nacional e global.

Eventos como este proporcionam uma excelente oportunidade para diversos atores da sociedade se reunirem e debaterem estratégias eficazes para a implementação da responsabilidade social de forma colaborativa e sustentável.

A vossa instituição de ensino vai coorganizar uma sessão no 2.º Fórum com o tema “Egas Moniz e Comunidade”. Explique-nos o motivo que levou à escolha deste tema e o que é que os participantes na SRS poderão esperar da mesma?

A Egas Moniz School of Health and Science está consciente do seu papel enquanto instituição onde o conhecimento não é apenas uma transação, mas sim uma ferramenta de transformação, assumindo-se declaradamente como um motor de desenvolvimento sócio-económico da região onde se insere.

A Egas Moniz, assume-se como uma “Escola Cívica” e a escolha do tema “Egas Moniz e Comunidade” para a sessão no 2.º Fórum da Semana da Responsabilidade Social, reflete o seu compromisso em demonstrar a importância que a academia pode ter no desenvolvimento de uma região. O “ADN” da Egas Moniz, alicerçado num desejo permanente de aplicar a sabedoria adquirida em prol da comunidade, carrega um fortíssimo dever cívico que procura, entre outros, aumentar a literacia em saúde, tornar os cuidados de saúde mais justos, melhorar o acesso aos medicamentos, e destacar a importância da saúde no debate sobre o clima.

Com esta sessão, pretendemos evidenciar ao público, num evento maioritariamente constituído por empresas, como as instituições de ensino superior desempenham um papel crucial na promoção de soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios locais.

Os participantes podem esperar uma apresentação de exemplos concretos de projetos que temos desenvolvido em parceria com entidades regionais, como o “Há Margem” e as iniciativas colaborativas com a Santa Casa da Misericórdia de Almada. Além disso, terão a oportunidade de ouvir diferentes perspetivas de várias partes interessadas, permitindo uma reflexão sobre como o envolvimento da academia pode criar um impacto duradouro na comunidade e contribuir para o cumprimento dos ODS.

A Egas Moniz School of Health & Science pertence à Comissão Técnica 219 – Bem Estar e Felicidade Organizacional do ONS-APEE, um claro compromisso com o ODS 3 – Saúde de Qualidade. Que outras iniciativas mais marcantes é que tem levado a cabo para apoiar a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas?

A Egas Moniz School of Health & Science tem-se destacado na implementação de várias iniciativas para apoiar a concretização dos ODS da Agenda 2030 das Nações Unidas, contribuindo de forma significativa para vários ODS através de atividades académicas, científicas e comunitárias.

A Egas Moniz conquistou o prestigiado primeiro lugar a nível nacional no Impact Ranking do Times Higher Education, referente ao ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. A nível internacional a Egas Moniz ficou no 15º lugar de entre 1498 instituições, destacando-se, portanto, como a Instituição de Ensino Portuguesa que mais contribui para o ODS 3. Este reconhecimento internacional destaca o compromisso da instituição em promover os ODS.

Além de ser membro ativo da Comissão Técnica 219 – Bem-Estar e Felicidade Organizacional do ONS-APEE, focada no ODS 3 (Saúde de Qualidade), a Egas Moniz tem promovido uma integração sistemática dos ODS nos seus currículos académicos. Num estudo realizado no letivo de 2021/22, foi verificado que 90,3% das Unidades Curriculares (UC) referem diretamente os ODS nos seus conteúdos, com particular destaque para os ODS 3 (Saúde de Qualidade) e 4 (Educação de Qualidade). Estes ODS representam cerca de 49% das referências totais nas UC, reforçando o compromisso da Egas Moniz na formação de profissionais de saúde e na promoção de uma educação de excelência.

A Egas Moniz também tem investido em projetos comunitários com impacto direto no bem-estar social e na saúde das populações. No ano de 2023 foram realizadas 111 ações de “Responsabilidade Social e Ambiental” envolvendo 890 alunos e 121 docentes.  Estas ações contribuíram maioritariamente para o ODS 3 e para o ODS 4.

Além de ações esporádicas destacam-se projetos de longo curso como é o caso do projeto “Há Margem”, que visa apoiar populações vulneráveis, em linha com o ODS 10 (Redução das Desigualdades) e o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis). Este é um projeto de intervenção psicossocial, promovido pelas Egas Moniz (com a participação de diferentes ciclos de estudos). O seu principal objetivo é dotar a comunidade local de ferramentas para a promoção do bem-estar físico e psicológico, redução de riscos psicossociais, e ambientais, e inclusão, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida.

Outro exemplo é o “O Projeto Juventude em Movimento (PJM)” ativo desde o ano letivo 2008/2009 que tem como objetivo desenvolver um conjunto de atividades, dinâmicas e sessões de sensibilização que promovam a aquisição de competências pessoais e sociais em jovens entre os 10 e os 18 anos de idade. O PJM procura implementar um plano de intervenção no contexto da violência escolar, abrangendo diversas formas de violência, como o bullying, violência no namoro e violência contra professores. O projeto inclui o desenvolvimento de programas de treino de competências para reduzir condutas violentas e fomentar a convivência saudável nas escolas. Este projeto contribui ativamente para o ODS 4, ODS 10 e ODS 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes).

A implementação do Modelo da Organização Mundial da Saúde (OMS Model) destaca-se também como um contributo direto da instituição para os ODS, principalmente no que ao ODS 3 diz respeito. Este modelo simula o funcionamento da Assembleia Mundial da Saúde, o órgão decisório da OMS, através da representação dos seus Estados Membros.  Na Egas Moniz, o tema do modelo OMS para 2024/25 é ”Uma só saúde”: resistência antimicrobiana, degradação dos ecossistemas naturais e da biodiversidade.

A oferta integrada de serviços de saúde da Egas Moniz School of Health & Science e a crescente utilização desses serviços pela população local são também uma prova clara do seu papel cívico e da sua contribuição para os ODS. Esses serviços não apenas atendem à comunidade, mas também desempenham um papel fundamental na formação dos futuros profissionais de saúde, oferecendo-lhes uma experiência prática indispensável. Essa abordagem está diretamente alinhada com o ODS 3, que visa garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Ao fornecer cuidados de saúde acessíveis e de qualidade, a instituição está a melhorar os padrões de saúde locais, enquanto contribui para a educação e formação de profissionais competentes, um aspeto crucial para a sustentabilidade dos sistemas de saúde.

Além disso, a combinação de formação técnica e desenvolvimento de competências emocionais reforça a importância de uma abordagem mais humanizada no cuidado com os pacientes, alinhando-se com a meta de melhorar a saúde mental e o bem-estar. Numa era em que a tecnologia tem contribuído para a despersonalização das relações médico-paciente, a Egas Moniz responde com uma formação focada tanto na competência técnica quanto na empatia, o que é essencial para alcançar sistemas de saúde mais justos e eficazes.

Ao promover saúde de qualidade localmente e formar profissionais capazes de enfrentar os desafios globais da saúde, a Egas Moniz está também a contribuir para o ODS 4 (Educação de Qualidade), ao proporcionar uma educação prática, inclusiva e equitativa para os seus estudantes.

Em suma, a instituição desempenha um papel essencial na promoção de mudanças locais que refletem os ideais globais dos ODS, mostrando como é possível fazer a diferença a nível comunitário enquanto se trabalha para um futuro mais sustentável e justo para todos. A Egas Moniz tem assumido um papel de liderança na promoção de uma educação e investigação focadas na sustentabilidade, enquanto desenvolve ações concretas que contribuem diretamente para a realização dos ODS, estabelecendo um exemplo claro do impacto positivo que as instituições de ensino superior podem ter no cumprimento da Agenda 2030.

Recentemente foi aprovado o “Pacto para o Futuro” que consubstancia cinco áreas de atuação. Qual ou quais a(s) área(s) mais importante(s) para a vossa instituição e porquê?

Para a Egas Moniz School of Health & Science, as áreas do “Pacto para o Futuro” que se destacam como mais importantes são a “Juventude e Gerações Futuras” e “Ciência, Tecnologia, Inovação e Cooperação Digital”.

Como instituição de ensino superior dedicada à formação de profissionais e ao desenvolvimento científico, o nosso principal objetivo é preparar as gerações futuras para enfrentarem os desafios globais. A área de “Juventude e Gerações Futuras” reflete a importância de investir no desenvolvimento social, económico e educativo dos jovens, criando condições que promovam a sua capacitação integral. O Plano Estratégico 2021-2025 da Egas Moniz destaca o compromisso com a promoção da saúde mental, bem-estar e integração dos estudantes, através de uma educação de qualidade e a criação de um ambiente académico inclusivo e diversificado​. Este foco está alinhado com o reforço da integração dos jovens no mercado de trabalho, fortalecendo as suas competências sociais e profissionais, algo que está diretamente relacionado com as iniciativas para prevenir o abandono escolar e promover o sucesso académico.

Adicionalmente, o envolvimento dos jovens em processos de decisão em níveis nacional e internacional é essencial para criar líderes capazes de enfrentar as crises globais. O objetivo estratégico de diversificar a oferta formativa e reforçar a internacionalização inclui o desenvolvimento de parcerias com instituições internacionais, o que permite aos estudantes participar ativamente em projetos inovadores e transdisciplinares​. Isto garante não só a formação de profissionais altamente qualificados, mas também cidadãos empenhados em questões de justiça social, inclusão e direitos humanos.

Por outro lado, a área de “Ciência, Tecnologia, Inovação e Cooperação Digital” é central para a estratégia de desenvolvimento da Egas Moniz. O Plano Estratégico 2021-2025 da Egas Moniz enfatiza a importância de fortalecer a cultura de investigação e inovação. Este pilar é refletido nas iniciativas para aumentar a produção científica, promover a investigação interdisciplinar e captar financiamento externo para projetos de I&D​. Na Egas Moniz, a ciência e a inovação não se limitam ao ambiente académico, mas visam resolver os problemas mais urgentes da sociedade, como as desigualdades em saúde, as doenças crónicas e o impacto das mudanças ambientais​.

A cooperação digital, especialmente nas áreas da saúde e educação, é outra dimensão que a Egas Moniz tem vindo a desenvolver. Através de parcerias nacionais e internacionais, como as colaborações com instituições de saúde e redes de ensino superior, a instituição está transformar o acesso ao conhecimento e às tecnologias, garantindo que o progresso científico seja acessível e impacte positivamente a sociedade. Esta abordagem também está alinhada com o conceito de One Health, que integra as áreas de saúde humana, animal e ambiental para gerar soluções mais sustentáveis​.

Destaca-se neste âmbito os cursos de “Competências Digitais”, desenvolvidos no âmbito do consórcio “Digital Sul+ Ilhas”, que reúne seis Instituições de Ensino Superior: Egas Moniz School of Health & Science, Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Évora, Universidade do Algarve, Universidade da Madeira, Universidade dos Açores e Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Este projeto é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). As áreas de estudo oferecidas por este consórcio pioneiro têm como objetivo principal fortalecer as competências digitais de profissionais fora do universo CTEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), preparando-os para um mercado de trabalho cada vez mais dependente das tecnologias digitais e das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

De mencionar também o “SAPIEN – South and Atlantic Pedagogical Innovation & Excellence Network”, um consórcio de instituições de ensino superior, incluindo a Egas Moniz School of Health & Science e várias universidades e institutos politécnicos de Portugal onde o objetivo é promover a inovação pedagógica com uma forte componente digital e consolidar culturas institucionais de excelência. A estratégia do consórcio foca em três áreas principais: um modelo pedagógico centrado nos estudantes, o desenvolvimento profissional dos docentes e a implementação de ambientes de aprendizagem enriquecidos com recursos tecnológicos. O SAPIEN está inserido no programa Impulso Mais Digital (PRR), com a intenção de ter um impacto significativo nas instituições envolvidas na promoção da inovação pedagógica.

Adicionalmente, o compromisso da Egas Moniz com a igualdade de género e os direitos humanos reflete-se no nosso enfoque em garantir que a ciência e a tecnologia promovam o bem-estar de todas as pessoas, independentemente de género, origem ou condição social​. Este foco transversal da missão da instituição assegura que o progresso científico e tecnológico contribua para a construção de um futuro mais inclusivo, sustentável e justo.

Estas duas áreas do “Pacto para o Futuro” são as que melhor se alinham com a estratégia da Egas Moniz School of Health & Science. Estão em consonância com os objetivos da instituição de promover uma cultura de inovação, responsabilidade social e sustentabilidade, tal como delineado no nosso Plano Estratégico 2021-2025.

Que mensagem final deixa aos vossos stakeholders, tendo em consideração a tagline da SRS 2024 “O Nosso Futuro Comum”?

A todos os nossos “stakeholders”, deixamos uma mensagem de união e colaboração com o compromisso que todos temos um papel fundamental na construção de um futuro sustentável e inclusivo. Juntos, podemos fazer a diferença e alcançar os objetivos da Agenda 2030 e do Pacto para o Futuro, especialmente no que diz respeito ao ODS 17, que enfatiza a importância das parcerias para o desenvolvimento.

Acreditamos que a colaboração entre instituições, empresas, organizações da sociedade civil e cidadãos é essencial para enfrentar os desafios que se avizinham. Cada um de nós, com as suas competências e conhecimentos, pode contribuir para a realização dos ODS, e a nossa força reside na capacidade de trabalharmos em conjunto. Juntos, conseguimos criar soluções inovadoras, partilhar boas práticas e construir um futuro que beneficie a todos.

Por isso, apelamos a todos para que continuem a colaborar e a partilhar a visão de um mundo melhor, pois é através da união que conseguiremos concretizar as ambições delineadas na Agenda 2030 e no Pacto para o Futuro. O nosso futuro comum depende de cada um de nós e da nossa capacidade de agir em conjunto.

SRS 2024 | IAPMEI

Temos a honra de poder contar pela primeira vez com o IAPMEI como Main Sponsor da SRS. Que expectativas tem para a edição de 2024 que irá ter lugar nas vossas instalações?

É com muita satisfação que o IAPMEI se associa a esta iniciativa e acolhe de novo a Semana da Responsabilidade Social, na sua 19ª edição. Temos para com as empresas portuguesas a enorme responsabilidade de sensibilizar e promover as melhores práticas de Ética e Responsabilidade Social, alcançando a competitividade de forma sustentável e justa, designadamente apostando na proteção e utilização sustentável dos recursos e em melhores práticas de emprego e de promoção da coesão social. Esperamos que esta iniciativa seja mais um passo, um contributo eficaz, para alcançar esse objetivo.

Os temas escolhidos são relevantes para “O Nosso Futuro Comum”, pelo que será seguramente uma oportunidade de reflexão e de partilha de experiências, em prol da construção de conhecimento coletivo, que estimule uma visão e uma concretização de um futuro mais sustentável, justo e próspero.

O IAPMEI vai coorganizar uma sessão no 2.º Fórum com o tema “Passaporte digital de produto: ferramenta de apoio à sustentabilidade dos produtos”. Explique-nos o motivo que levou à escolha deste tema e o que é que os participantes na SRS poderão esperar da mesma?

A escolha do tema alinha com o trabalho que temos vindo a desenvolver junto da envolvente empresarial, no sentido de sensibilizar e de capacitar as empresas para as mudanças necessárias e com o propósito de promover a transparência e a sustentabilidade dos produtos no mercado europeu.

O Regulamento de Conceção Ecológica para Produtos Sustentáveis, apresenta o Passaporte Digital de Produto como uma das medidas a implementar, de forma a garantir ao consumidor e às empresas toda a informação detalhada sobre cada produto, concretizada numa identidade digital única. Na nossa sessão iremos partilhar os resultados de um estudo dedicado a este tema, bem como a partilha de projetos e práticas já em curso, em setores considerados prioritários.

Temos procurado concretizar iniciativas de apoio à adoção do Passaporte Digital de Produto, incentivando práticas de produção e consumo responsáveis, num contexto em que a competitividade empresarial irá diferenciar-se pela sustentabilidade dos produtos, incrementada pela inovação tecnológica.

O IAPMEI tem realizado Sessões sobre reporte ESG para PME. Que balanço faz destes encontros?

Estas sessões, que a Academia de PME do IAPMEI vem organizando em parceria com a APCER, têm tido um grande acolhimento por parte das empresas, o que demonstra uma preocupação crescente com o impacto que as exigências do reporte não financeiro poderá ter na sua atividade e competitividade dos seus negócios.

E as empresas participantes manifestaram a necessidade de acederem a mais informação e apoio para colocarem em prática o conhecimento adquirido, nomeadamente em temas como a taxonomia, o cálculo da pegada de carbono por tipo de produto e por setor de atividade, metodologia de recolha e sistematização de evidências/práticas para a elaboração dos relatórios, entre outros, o que valida a nossa atuação e nos faz apontar para novos objetivos nesta matéria.

Que outras iniciativas é que o IAPMEI tem planeado, para preparar as PME para os desafios em matéria de sustentabilidade?

 De entre as inúmeras iniciativas que promovemos e às quais estamos associados, posso destacar:

A nossa parceria com a AICEP para capacitar as PME portuguesas oferecendo formação gratuita em ESG, alertando-as para as suas obrigações futuras.

A parceria com a CMVM, da qual destaco um projeto de gestão de risco que visa a promoção da sustentabilidade das empresas e, em particular, o reforço da governance interna, para que as empresas identifiquem os elementos e riscos que mais impactam a sua atividade e, consequentemente, o seu crescimento sustentável;

A parceria estabelecida com a RDP Internacional com vista à promoção de conteúdos relativos a sustentabilidade e princípios ESG, nos quais são partilhados exemplos de Boas Práticas de Sustentabilidade das nossas PME, sendo que convido todos a ouvir o podcast Mapa da Sustentabilidade na RTP Play. Temos 23 Podcast emitidos e mais se seguirão.

E quero ainda dar nota do projeto interno, que estamos a desenvolver e em breve levaremos para o terreno, designado “PME na Rota da Sustentabilidade”, transversal a todas as nossas áreas de atuação e que conta com cerca de 40 iniciativas, concebidas numa abordagem holística e de cadeia de valor das PME.

Que mensagem final deixa aos vossos stakeholders, tendo em consideração a tagline da SRS 2024 “O Nosso Futuro Comum”?

O nosso futuro comum assenta no desenvolvimento sustentável coletivo, com decisões e ações concretas em matéria de ambiente, equidade e inclusão, procurando criar condições para um mundo mais próspero e justo.

Queremos que as empresas estabeleçam compromissos consistentes com a criação de valor sustentável nos seus negócios e a integração de práticas responsáveis. Daí resultarão benefícios não só para as empresas e para o crescimento económico, mas para   toda a sociedade.

O IAPMEI, está e continuará empenhado em sensibilizar, capacitar, partilhar boas práticas e disponibilizar ferramentas úteis para o percurso das PME na sustentabilidade e, neste caminho, as empresas podem contar com o IAPMEI como parceiro.

SRS 2024 | Bondalti

Que expectativas é que a Bondalti enquanto parceira da SRS 2024?

A Bondalti ganha visibilidade e reconhecimento ao associar-se a um evento de grande relevância, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Esta participação permite à Bondalti coorganizar sessões temáticas, como a sessão presencial que será gravada e disponibilizada publicamente. Isso promove o envolvimento e a colaboração com os nossos stakeholders.

Participar nestes eventos traz-nos oportunidades para networking e estabelecimento de parcerias com outras empresas, ONG, associações do setor e comunidade académica.

É uma excelente oportunidade para partilhar a nossa visão sobre o papel da indústria no panorama nacional e internacional e consciencializar a sociedade para a mudança de paradigma que é necessário assumir. A indústria tem de ser fortalecida e revitalizada face a outros setores mais conhecidos, principalmente junto das novas gerações. A indústria, nomeadamente a química, está na base das mais diversas cadeias de valor que chegam a todos nós como o setor da construção, mobiliário, abastecimento de água, energia, calçado ou papel, por exemplo. Por esse motivo a Bondalti foi uma das primeiras signatárias da Declaração de Antuérpia promovida pelo CEFIC (Conselho da Indústria Química Europeia), que estabelece 10 Princípios para restabelecer a competitividade da indústria e manter empregos de qualidade na Europa. Não há Green Deal sem Industrial Deal.

A vossa Organização vai coorganizar uma sessão no 2.º Fórum com o tema “O papel fundamental da indústria na descarbonização da economia”. Explique-nos o motivo que levou à escolha deste tema e o que é que os participantes na SRS poderão esperar da mesma?

Compreendemos o poder da indústria e da química nesta era de transformação global. Estamos na base de diversos setores que tocam milhares de pessoas. Temos a capacidade de revolucionar a tecnologia e as matérias do futuro que irão permitir um impacto a larga escala.

O papel do setor industrial na descarbonização não pode ser subestimado. Dada a sua contribuição para as emissões globais, o seu potencial de inovação tecnológica e a sua capacidade de mudança sistémica, a indústria é fundamental para alcançar um futuro sustentável. Ao priorizar os esforços de descarbonização dentro do setor industrial, podemos dar passos significativos para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e até remover dióxido de carbono da atmosfera e incorporá-lo em produtos ou locais controlados para armazenamento. Perante os resultados apresentados pelos diversos relatórios do IPCC e de fontes científicas, temos de acelerar a transição energética e a transformação industrial para, pelo menos, garantir uma adaptação justa perante as alterações climáticas a que já estamos a assistir. O caminho para a descarbonização é desafiante, mas com esforço e colaboração concertados, está ao nosso alcance.

Na sessão que organizamos vamos falar do elevado potencial de redução de emissões nas indústrias eletro-intensivas, do papel da inovação tecnológica em temas como Captura, Utilização e Armazenamento de carbono, integração de energias renováveis, modelos circulares e conceitos de sustentabilidade by design. Mas, acima de tudo, como abordar estes temas de forma holística, quais os desafios e soluções para os ultrapassar e como a colaboração pode ser o fator crítico para a competitividade das organizações.

A Bondalti recebeu em julho, pelo 4.º ano consecutivo, a medalha de platina da Ecovadis, que consiste num indicador positivo no que diz respeito ao vosso desempenho na gestão da sustentabilidade. Qual a importância da renovação deste reconhecimento?

A EcoVadis é uma das mais prestigiadas plataformas de avaliação em temas ESG (Ambiente, Social e Governança), o que nos garante o mérito pelo reconhecimento e credibilidade. A medalha de platina demonstra de forma independente, rigorosa e credível o nível de compromisso e desempenho da Bondalti em sustentabilidade.

Este reconhecimento coloca a Bondalti numa posição de liderança, o que nos incute um cada vez maior sentido de responsabilidade, para garantir os mais rigorosos critérios ESG e o sucesso das práticas de referência implementadas.

A renovação deste reconhecimento demonstra a robustez da estratégia de negócio responsável da Bondalti e a confiança dos clientes, fornecedores e outros stakeholders no compromisso da empresa para gerar valor para as pessoas e o planeta.

Este tipo de reconhecimento, que como todos sabemos, implica uma dedicação e esforço contínuos, representa uma motivação para as diversas equipas internas, que estão a trabalhar na transformação do negócio, continuarem o seu trabalho a bom ritmo.

No âmbito da estratégia de sustentabilidade da Bondalti, que projetos podem destacar como contributo efetivo para concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?

A Bondalti tem apostado numa visão estratégica para um negócio cada vez mais sustentável e competitivo. Demonstrou isso quando decidiu diversificar o modelo de negócio incorporando novos setores para a gestão da água e produção de energia renovável de forma inovadora, baseados nos ODS 6 e 7.

Um dos projetos promovidos pela área de negócios das águas é o LIFE Multi-AD que foi premiado na categoria “ODS 6 – Água Potável e Saneamento” pela Reconocimentos go!ODS organizados e geridos pelo Pacto Global da ONU Espanha, em colaboração com a Fundação Rafael del Pino. Estes galardões visam reconhecer e apoiar projetos inovadores que contribuam para os ODS das Nações Unidas.

O Projeto Life MultiAd tem sido aplicado no setor da agricultura (vitivinícola) com impacto direto na redução do consumo de água, obtenção de água tratada com elevada qualidade e grande potencial de reutilização, combinando com a geração de biogás (biofuel) contribuindo para a descentralização da produção energética e penetração de fontes renováveis.

Perante o atual contexto de escassez de água, a Bondalti Water está também a apostar na dessalinização, contribuindo assim para os ODS 6 e 9. A empresa tem vindo a desenvolver soluções para o setor industrial ou terciário (hospitais e hotéis), com foco em instalações de pequena dimensão ou em equipamentos portáteis. Em 2023, concretizou um projeto na área do turismo que se soma a anteriores referências na área.

Por outro lado, a revisão profunda de todo o modelo de negócio para produzir produtos verdes (Hidrogénio Verde, Lítio Verde) tem contribuição direta para os ODS 7,8, 9, 13 e 17. O projeto H2Enable encontra-se alinhado com as metas europeias para a descarbonização e a transformação industrial, assentando em tecnologias avançadas, inteligentes e eficientes, no baixo impacto ambiental, na orientação para produtos mais qualificados e de maior valor acrescentado, assim como nos princípios de circularidade.

Lifthium Electrolysis é outra iniciativa inovadora na área da mobilidade sustentável e descarbonização, focada no desenvolvimento de tecnologias avançadas para a refinação de lítio sustentável. Com mais de dois anos de pesquisa dedicada à eletrólise de lítio, este projeto alavanca a experiência industrial da Bondalti na indústria química para oferecer soluções eficazes na produção de hidróxido de lítio sustentável.

O projeto propõe-se a revolucionar a cadeia de valor das baterias, contribuindo para a transição energética e representando um marco crucial na adoção de tecnologias eletroquímicas baseadas em energias renováveis, não apenas na indústria química europeia, mas também em várias outras áreas.

Demonstrou também a sua visão, quando decidiu aumentar significativamente o investimento social nas comunidades, de forma consistente e sistémica, apostando em programas de médio-longo prazo: promover a educação de crianças e jovens contribuindo para os ODS 4 e 5 – com o Programa Alpha World para desenvolvimento de projetos que visam concretizar ODS nas suas escolas e bairros – e o empreendedorismo e trabalho digno – com o Programa Grow up atribuindo bolsas para jovens de famílias de baixos rendimentos, no ensino profissional e académico contribuindo para os ODS 8 e 10. No âmbito do seu programa de Responsabilidade Corporativa, a Bondalti promoveu e apoiou, em 2023, em todas as geografias onde opera, cerca de 30 iniciativas internas e externas, num investimento total de 2,4 milhões de euros.

Recentemente foi aprovado o “Pacto para o Futuro” que consubstancia cinco áreas de atuação. Qual ou quais a(s) área(s) mais importante(s) para a vossa Organização e porquê?

Diria que as cinco áreas de atuação consubstanciadas no documento recentemente adotado pelas Nações Unidas são importantes para a Bondalti, até porque todos os temas estão alinhados com o documento Transition Pathway for the Chemical Industry da Comissão Europeia, que define uma lista de 150 ações agrupadas em 26 tópicos, que devem orientar a estratégia de transformação industrial alinhada com os objetivos da CE até 2050.

Mas, focando nas prioridades e no trabalho que já temos em curso, estamos fortemente empenhados nos temas relacionados com Desenvolvimento Sustentável e financiamento do desenvolvimento, Ciência, tecnologia e inovação e cooperação digital e Juventude e gerações futuras.

No primeiro caso, iniciamos um novo projeto (360º Vision Lab) para definição da nova estratégia de negócio sustentável com base na metodologia do Doughnut. O Doughnut consiste em dois anéis concêntricos: uma base social, para garantir que ninguém fique aquém do essencial da vida, e um teto ecológico, para garantir que a humanidade não ultrapasse coletivamente os limites planetários que protegem os sistemas de suporte à vida da Terra. Entre estes dois conjuntos de fronteiras encontra-se um espaço em forma de rosca que é ecologicamente seguro e socialmente justo: um espaço no qual a humanidade pode prosperar. O Doughnut é o conceito central no coração da Doughnut Economics. Temos também em curso a nossa Estratégia de Transição Climática com objetivos ambiciosos em matéria de redução das nossas emissões carbónicas, em 50% para âmbito 1 e 100% para âmbito 2. Para além disso aderimos à iniciativa Science Based Targets initiative e estamos a desenvolver roadmaps para os objetivos de redução de emissões de GEE para os três âmbitos.

A Ciência, Tecnologia e Inovação são outros dos nossos grandes focos. Revimos a nossa estratégia de inovação em 2023, apostando claramente na procura de novos produtos e serviços em três grandes eixos: novos produtos com baixa pegada carbónica: incorporação de fontes renováveis de energia; e captura, utilização e armazenamento de carbono. Temos como princípio procurar soluções e parcerias que promovam modelos económicos circulares. Também ao nível das tecnologias digitais, temos avançado com projetos que promovem a aplicação de Inteligência Artificial, Modelos Preditivos, Sensorização e Automação para aumentar a eficiência dos sistemas com redução dos consumos energéticos associados.

Ao nível da juventude e gerações futuras, o respeito pelos Direitos Humanos, os elevados padrões de ética e conduta, a preservação do capital natural, são valores intrínsecos na nossa cultura organizacional. Desde há largos anos, garantimos estes padrões pelos frameworks aos quais aderimos voluntariamente, como as certificações Efr (entidade familiarmente responsável), ISO 45001, ISO 14001, ISO 9001, Responsible Care, entre outras. Todas estas iniciativas abrangem a nossa responsabilidade interna para com os colaboradores, mas também toda a nossa cadeia de fornecimento e, por isso, desenvolvemos um código de ética interno, mas também específico para os nossos fornecedores.

Para além disso a Estratégia de Responsabilidade Corporativa da Bondalti 2030, está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas e define objetivos de médio e longo prazo bem como programas anuais para identificar parceiros estratégicos, bem como as melhores oportunidades para gerar impacto positivo na sociedade e no planeta. O programa Together Matters assenta em 5 pilares de atuação. Um destes pilares focado em +Educação e Cidadania, contempla programas para a educação, desde o pré-escolar ao ensino profissional, inclusão de minorias étnicas, migrantes e refugiados (crianças e jovens), capacitação de crianças e jovens para temas ESG e apoio a programas de cultura para crianças e jovens. Outro pilar focado em + Empreendedorismo e Trabalho digno, contempla programas para a inovação sustentável, o apoio a jovens empreendedores, atribuição de bolsas e estágios para jovens universitários, prémios de empreendedorismo e inovação sustentável e programas STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).

Que mensagem final deixa aos vossos stakeholders, tendo em consideração a tagline da SRS 2024 “O Nosso Futuro Comum”?

O sucesso que alcançámos até hoje é um testemunho da colaboração e do espírito de comunidade que todos os nossos estimados parceiros têm demonstrado. Juntos estamos a construir uma base sólida, não apenas para o crescimento económico, mas também para o bem-estar social e ambiental.

“O Nosso Futuro Comum” é uma frase imortalizada pelo Clube de Roma mas representa um compromisso que assumimos com cada um dos nossos stakeholders. Este compromisso reflete a nossa dedicação em promover práticas responsáveis e inovadoras que beneficiarão as gerações futuras. Cada passo que damos é orientado pela nossa missão de criar valor duradouro e impacto positivo.

À medida que olhamos para o futuro, estamos entusiasmados com as oportunidades que nos aguardam. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para fortalecer as nossas parcerias e explorar novos caminhos que nos permitam alcançar os nossos objetivos comuns.

As organizações não estão isoladas, funcionam em rede, numa cadeia de valor onde há interdependências e muitas oportunidades, há que explorá-las sem receio e com sentido de urgência.

Acreditamos firmemente que, unidos, podemos enfrentar qualquer desafio e transformar cada obstáculo numa oportunidade.

SRS 19ª Edição – O Nosso Futuro Comum

A 19.ª edição da Semana da Responsabilidade Social, iniciativa da APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial contou com o apoio da UN Global Compact Network Portugal, e realizou-se de forma exclusivamente presencial, através de dois fóruns. O 1.º Fórum ocorreu no Auditório do IAPMEI em Lisboa [Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edifício L, 1649-038 Lisboa], e o 2.º Fórum teve lugar na Fundação Cidade de Lisboa [Campo Grande 380, 1700-097 Lisboa].

O 1.º Fórum aconteceu nos dias 5 e 6 de novembro de 2024 e teve como tema principal a Normalização, sendo por isso dedicado ao debate dos principais referenciais normativos e sua aplicabilidade.  A APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial enquanto Organismo de Normalização Setorial (ONS) coordena a elaboração de normas nos domínios da Ética, da Responsabilidade Social e da Sustentabilidade, encontrando-se organizado em Comissões Técnicas (CT) e Subcomissões (SC):

➡ CT 164 – Responsabilidade Social/ SC 001 – Compras Sustentáveis;
➡ CT 165 – Ética nas Organizações;
➡ CT 179 – Organizações Familiarmente Responsáveis;
➡ CT 216 – Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens;
➡ CT 217 – Finanças Sustentáveis;
➡ CT 218 – Economia Circular;
➡ CT 219 – Bem-estar e Felicidade Organizacional.

O 2.º Fórum realizado nos dias 26 e 27 de novembro de 2024 centrou-se no Pacto para o Futuro, documento resultante da Cimeira do Futuro, de setembro de 2024 e por isso nas cinco áreas de ação que a United Nations identificou como sendo prioritárias para a implementação da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Desenvolvimento Sustentável e Financiamento do Desenvolvimento; Paz e Segurança Internacionais; Ciência, Tecnologia e Inovação e Cooperação Digital; Juventude e Gerações Futuras e Transformações na Governação Global.

Em ambos os fóruns ocorreram sessões temáticas, apresentações de conteúdos digitais relacionados com práticas de responsabilidade social e momentos de networking.

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Programa do Evento

Hora 05 de novembro de 2024 06 de novembro de 2024 26 de novembro de 2024 27 de novembro de 2024
09.30
11.00
APEE
Conferência de Abertura
O Nosso Futuro Comum
SESSÃO TEMÁTICA IV
Pedra Base
Gestão Integrada do Capital Humano
APEE
Conferência de Abertura
2.º Fórum
Global Digital Compact e o uso responsável das tecnologias digitais

SESSÃO TEMÁTICA XI
UN Global Compact Network Portugal
COP 29 Overview – Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas

11.00
11:30

Coffee Break

Coffee Break Coffee Break Coffee Break
11.30
13.00

SESSÃO TEMÁTICA I
CCA Law Firm

Compras Sustentáveis

SESSÃO TEMÁTICA V
Bureau Veritas Certification Portugal
A importância Estratégica da Integração do ESG e Responsabilidade Social nas Organizações

SESSÃO TEMÁTICA VIII
Bondalti

O papel fundamental da indústria na descarbonização da economia

SESSÃO TEMÁTICA XII
Egas Moniz School of Health and Science

Egas Moniz e a Comunidade

13.00
14.30 

Almoço

Almoço Almoço Almoço
14.30
16.00

SESSÃO TEMÁTICA II
Universidade de Coimbra
Ecoinovação Jurídica

SESSÃO TEMÁTICA VI
APEE & Clube Unesco Nau Catrineta
A Ética na Inteligência Artificial: Dilemas, Desafios e Oportunidades

SESSÃO TEMÁTICA IX
IAPMEI
Passaporte digital de produto: ferramenta de apoio à sustentabilidade dos produtos 

SESSÃO TEMÁTICA XIII
Grupo Águas de Portugal
Pacto com o Futuro

16.00
16.30

Coffee Break

SESSÃO TEMÁTICA VI
APEE & Clube Unesco Nau Catrineta
A Ética na Inteligência Artificial: Dilemas, Desafios e Oportunidades
Coffee Break Coffee Break
16.30
18.00

SESSÃO TEMÁTICA III
APEE
ODS 11: Comunidades Sustentáveis – A Cidade do Futuro

SESSÃO TEMÁTICA VI*
APEE & Clube Unesco Nau Catrineta
A Ética na Inteligência Artificial: Dilemas, Desafios e Oportunidades

*Esta sessão termina às 17h00

SESSÃO TEMÁTICA X
Gebalis
Competências para o Futuro: Preparação dos Jovens para um Mundo em Mudança
SESSÃO TEMÁTICA XIV
 Merck Portugal & United Nations Association – UNA Portugal 
Gerações Futuras: Diálogos sobre Saúde Emocional: Um Mosaico de Perspetivas | Laboratório de Simulações das Nações Unidas

Programa detalhado

  • 05 de novembro

    Conferência de Abertura: O Nosso Futuro Comum

    Organização: APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial
    09h30 -11h00

    Intervenções de Abertura:

    • José Pulido Valente, Presidente, IAPMEI
    • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal
    • Maria João Graça, Vogal do Conselho Diretivo, IPQ

    Painel | O Nosso Futuro Comum: Normalização e Pacto para o Futuro

    Moderação:

    • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal

    Speakers:

    • André Moz Caldas, Ex-Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, XXIII Governo Constitucional
    • Joana Appleton, Head of Investor Relations and ESG, Floene Energias
    • Mónica Paredes, Presidente da Comissão ESG, Grupo BEL

      SESSÃO TEMÁTICA I – Compras Sustentáveis

      Coorganização: CCA Law Firm
      11h30 – 13h00

      Boas-vindas e Introdução ao Tema 

      • Miguel Neiva de Oliveira, Sócio da área de Direito Público, CCA Law Firm

        – Breve apresentação do conceito de contratação pública ecológica (CPE) e a sua importância para a sustentabilidade nas compras públicas.

        – Benefícios ambientais, sociais e económicos da CPE, com foco na legislação aplicável em Portugal (Código dos Contratos Públicos) e nas diretrizes da União Europeia (Pacto Ecológico Europeu).

        – Introdução dos oradores e visão geral do painel.

        Liderança Sustentável: O Exemplo de Lisboa nas Compras Públicas Ecológicas

        • Manuela Filipe Correia, Diretora do departamento de Aprovisionamentos, Câmara Municipal de Lisboa
        • Maria João Pinto, Coordenadora da Equipa de Missão para Compras Sustentáveis e Gestora do Projeto Portal Colaborativo de Compras, Câmara Municipal de Lisboa

        Sustentabilidade na Gestão de Entidades Públicas

        • Pedro Teixeira, Formador e Consultor na área da Contratação Pública e RGPC

        Mesa Redonda e Debate com o Público 

        Moderação:

        • Joana Freitas Peixoto, Associada Principal da área de Direito Público, CCA Law Firm
        • Rodrigo Volz Correia, Associado Sénior da área de Direito Público, CCA Law Firm

        Intervenientes:

        • Manuela Filipe Correia, Diretora do departamento de Aprovisionamentos, Câmara Municipal de Lisboa
        • Maria João Pinto, Coordenadora da Equipa de Missão para Compras Sustentáveis e Gestora do Projeto Portal Colaborativo de Compras, Câmara Municipal de Lisboa
        • Miguel Neiva de Oliveira, Sócio da área de Direito Público, CCA Law Firm
        • Pedro Teixeira, Formador e Consultor na área da Contratação Pública e RGPC

        Encerramento


        SESSÃO TEMÁTICA II – Ecoinovação Jurídica

        Coorganização: Universidade de Coimbra
        14h30 – 16h00

        Painel

        Moderação:

        • Sara Pires, Presidente, Common Home of Humanity

        Intervenientes:

        • Alexandra Aragão, Professora e Investigadora de Direito do Ambiente, Sustentabilidade e Ecoliteracia, Universidade de Coimbra
        • Nuno Oliveira, CEO, Natural Business Intelligence
        • Mariana Gomes, Presidente e Fundadora, Último Recurso

        SESSÃO TEMÁTICA III – ODS 11: Comunidades Sustentáveis – A Cidade do Futuro

        Organização: APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial
        16h30 – 18h00

        Intervenção de abertura:

        • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial 

        Painel:

        Moderação:

        • Olinda Martinho Rio, Permanente Senior Officer, CCDR Lisboa e Vale do Tejo

        Intervenções:

        • Alexandra Paio, Investigadora e Professora de Arquitetura e Urbanismo, ISCTE-IUL
        • Fernando Angleu, Presidente do Conselho de Administração, Gebalis
        • Francisco Rocha Gonçalves, Vice-Presidente, Câmara Municipal de Oeiras
        • Inês Coimbra, Rede DLBC Lisboa
      • 06 de novembro

        SESSÃO IV – Gestão Integrada do Capital Humano

        Coorganização: Pedra Base
        09h30 -11h00

        09h30 | Abertura

        • Mário Parra da Silva, Presidente, Associação Portuguesa de Ética Empresarial

        09h45 | Sistema de Gestão Integrado do Capital Humano

        • Anabela Vaz Ribeiro, Partner, Pedra Base

        09h55| Novos referenciais para a transformação da gestão de recursos humanos

        • Anabela Vaz Ribeiro, Partner, Pedra Base
        • Ana Rita Freitas, Senior Consultant, Pedra Base

        10h30 | Painel: Aplicabilidade de Sistema de Gestão de Pessoas às Organizações

        Moderação:

        • Regina Cruz, Founder, Well-Being 3.8

        Intervenientes:

        • Ana Cantinho, CEO, Beltrão Coelho
        • Maria Manuel Meruje, Diretora de Recursos Humanos do Instituto de Registos e Notariado I.P.
        • Miguel Homem, Diretor de Recursos Humanos, Clínicas Santa Madalena
        • Rui Mendes da Costa, Diretor Corporativo de Recursos Humanos, SGPS do Grupo Águas de Portugal

        11h00 | Encerramento


        SESSÃO V – A importância Estratégica da Integração do ESG e Responsabilidade Social nas Organizações

        Coorganização: Bureau Veritas Certification Portugal
        11h30 – 13h00

        Abertura:

        • Patrícia Franganito, Country Chief Executive Portugal, Bureau Veritas Portugal
        Intervenientes:
        • Maria Baquero, Coordenadora de Sustentabilidade, Bureau Veritas Portugal
        • Carla Lima, Coordenadora Comercial nas áreas de Certificação, HSE e Sustentabilidade, Bureau Veritas Portugal

        Encerramento:

        • Cristina Ribeiro, Certification & HSE Director (Portugal), Bureau Veritas Portugal

        SESSÃO VI – A Ética na Inteligência Artificial: Dilemas, Desafios e Oportunidades

        Organização: APEE- Associação Portuguesa de Ética Empresarial & Clube Unesco Nau Catrineta
        14h30-17h00

        14h30 | Abertura

        • Mário Parra da Silva, Presidente, Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal

        14h45 | Ai.ethics: Inteligência Artificial, Ética Responsável e Sustentável

        • Isabel Mendes, Vogal da Direção, Associação Portuguesa de Ética Empresarial

        15h15 | Engagement with the audience

        • Ana Saraiva, Project Manager, Associação Portuguesa de Ética Empresarial

        15h30 | Painel – Ética na Inteligência Artificial: Dilemas, Desafios e Oportunidades

        Moderação:

        • Mário Parra da Silva, Presidente, Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal

        Intervenientes:

        • Bruno Coelho, Head of Robotics, Beltrão Coelho
        • Inês Antas de Barros, Vice-Presidente, Data Science Portuguese Association
        • Luís Narvion, Chief Operating Officer, EFFICAZX
        • Sónia Dias, Diretora, Escola Nacional de Saúde Pública

        17h00 | Conclusões e Encerramento

        • Isabel Mendes, Vogal da Direção, Associação Portuguesa de Ética Empresarial
      • 26 de novembro

        Conferência de Abertura: 2.º Fórum: Global Digital Compact e o uso responsável das tecnologias digitais

        Organização: APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial 
        09h30 -11h00

        Intervenções de Abertura:

        • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal
        • Marcelo Nico, Diretor-Geral, Tabaqueira

        Painel | Global Digital Compact e o uso responsável das tecnologias digitais

        Moderação:

        • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal

        Speakers:

        • Catarina Leitão Afonso, Diretora de Sustentabilidade, Novabase
        • Francisca Buccellato, Head of Brand & Communications, ESG and Workplace, NTT Data

        SESSÃO VIII – O papel fundamental da indústria na descarbonização da economia

        Coorganização: Bondalti
        11h30 – 13h00

        Abertura 

        Keynote Speaker:

        • Diogo Mendes, Diretor de Tecnologia, Bondalti

        Q&A

        Painel: 

        Moderação:

        • Susana Carvalho, Head of Sustainability and Climate Change, Bondalti

        Speakers:

        • Carla Pedro, Diretora Geral, APQuímica
        • Filipa Pantaleão, Secretária-Geral, BCSD Portugal
        • Nuno Rodrigues, Responsável Projetos Energia e Descarbonização, The Navigator Company
        • Pedro Dominguinhos, Presidente, Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR

        SESSÃO IX – Passaporte digital de produto: ferramenta de apoio à sustentabilidade dos produtos

        Coorganização: IAPMEI
        14h30-16h00

        Garantir um futuro comum sustentável passa por assegurar que as PME incorporam a sustentabilidade nas suas estratégias e modelos de negócio. Nesta sessão daremos destaque à sustentabilidade dos produtos, considerando todo o seu ciclo de vida, trazendo a debate o tema do “Passaporte Digital de Produto”, medida do Regulamento de Conceção Ecológica para Produtos Sustentáveis, que irá induzir práticas de produção e consumo responsáveis.

        Para esta apropriação, importa sensibilizar e capacitar para as mudanças necessárias, partilhando informação e práticas. Será também uma oportunidade para comunicarmos os resultados de um projeto europeu, partilhar aspetos ligados à normalização, bem como dar a conhecer iniciativas nacionais.

        14h30 – Boas-vindas 

        • Fátima Tavares, Diretora de Proximidade Regional e Licenciamento, IAPMEI

        14h40 – Projeto “Digital Product Passport – Knowledge, progress, and concerns in European SMEs”

        • Ana Costa Paula, Chefe de Divisão de Política Empresarial, DGAE

        15h10 – Mesa-redonda – Desafios e práticas na adoção do Passaporte Digital de Produto

        Moderação:

        • Cristóvão Sousa, Investigador do Centro de Engenharia de Sistemas Empresariais, INESC TEC

        Intervenientes:

        • Fátima Tavares, Diretora de Proximidade Regional e Licenciamento, IAPMEI
        • Miguel Mendes, Director Comercial, A.Sampaio & Filhos – Têxteis S.A.
        • Paulo Soeiro Ferreira, Head of Engineering and Innovation, Visabeira Global
        • Pedro Lima, Presidente da Comissão Técnica do Passaporte Digital do Produto, GS1 Portugal

            Sessão X – Competências para o Futuro: Preparação dos Jovens para um Mundo em Mudança

            Coorganização: Gebalis
            16h30-18h00

            Painel | Projeto “O Teu Lugar no Mundo” – ONG Mundo Nôbu

            Moderação:

            • Mikaella Andrade, Diretora de Intervenção Local, Gebalis

            Speakers:

            • Ângela Almeida, Monitora, projeto “O Teu Lugar no Mundo”
            • Dino D’Santiago, músico, compositor, ativista, Fundador, ONG Mundo Nôbu
            • Liliana Valpaços, Diretora Executiva e co-fundadora, ONG Mundo Nôbu
            • Stefany Espinola, Monitora,  projeto “O Teu Lugar no Mundo”

            Painel | Projeto “Community Champions League”

            Moderação:

            • Mikaella Andrade, Diretora de Intervenção Local, Gebalis

            Speakers:

            • João Videira, Gestor de Projeto, Fundação Benfica
            • Paulo Mota, Coordenador, Equipa Young Birds
            • Jovem integrante, Projeto “Community Champions League”

            Painel | Projeto “Semana Digital”

            Moderação:

            • Mikaella Andrade, Diretora de Intervenção Local, Gebalis

            Speakers:

            • Maria João Rodrigues, Associação Jorge Pina
            • Jovem integrante, Projeto “Semana Digital”
          • 27 de novembro

            SESSÃO XI – COP 29 OVERVIEW: Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas

            Coorganização: UN Global Compact Network Portugal
            09h30 -11h00

            A 29.ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29), que teve lugar em Baku, no Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro de 2024, foi uma oportunidade para acelerar a ação para combater a crise climática global. A COP29 reuniu líderes governamentais, para dar continuidade à operacionalização do Acordo de Paris e líderes empresariais, de organizações não governamentais e outros stakeholders, como a sociedade civil para avançar com soluções concretas para uma questão crítica para a agenda global.

            A COP29 foi intitulada de “COP do Financiamento Climático”, sendo a peça central das negociações a adoção de uma nova meta de financiamento para o clima. Pela primeira vez em 15 anos, os países irão reavaliar o montante e o tipo de financiamento que os países em desenvolvimento recebem para financiar a implementação de ações que travem as alterações climáticas. O que iremos ter é um novo objetivo coletivo quantificado sobre o financiamento climático para substituir o anterior objetivo anual de 100 mil milhões de dólares estabelecido em 2009. Definir um objetivo mais ambicioso é essencial para ajudar os países vulneráveis ​​a adotar energia limpa e outras soluções de baixo carbono e aumentar a resiliência face ao agravamento dos impactes dos eventos climáticos extremos e adaptação às alterações climáticas.

            09h30 – Abertura

            • Mário Parra da Silva, Presidente, UN Global Compact Network Portugal e da Associação
              Portuguesa de Ética Empresarial

            09h45 – Reporte da COP 29 – Factos e Resultados

            • Anabela Vaz Ribeiro, Diretora Executiva, UN Global Compact Network Portugal

            10h10 – Painel de discussão: “COP 29: Uma perspetiva empresarial”

            Moderação:

            • Anabela Vaz Ribeiro, Diretora Executiva, UN Global Compact Network Portugal

            Speakers:

            • Catarina Pinto Correia, Co-responsible Partner in the Environment & Climate area, VdA
            • Paula Viegas, Chief Sustainability Officer, Banco Montepio
            • Rodrigo Costeira, Structured Finance Advisor, MCA
            • Rodrigo Fernandes, Director, ES(D)G, Bentley Systems

            10h55 – Encerramento


            SESSÃO XII – Egas Moniz e a Comunidade

            Coorganização: Egas Moniz School of Health and Science
            11h30 -13h00

            11h30-11h55 – Apresentação do Projeto “Há Margem”

            • Susana Monteiro, Professora Auxiliar, Instituto Universitário Egas Moniz

            11h55-12h15- Clínicas Egas Moniz de Portas Abertas para a Comunidade

            • Cristina Manso, Vice-Reitora, Instituto Universitário Egas Moniz 

            12h15 – 13h00 – Mesa Redonda: A Importância da IES no Desenvolvimento Regional

            Moderação:

            • João Couvaneiro, Diretor do Departamento de Inovação Pedagógica, Egas Moniz School of Health & Science 

            Speakers:

            • Carla MeloVogal, Junta da União de Freguesias de Caparica e Trafaria 
            • José João Mendes, Presidente, Egas Moniz School of Health & Science
            • Regina Guerreiro, Professora, Agrupamento de Escolas da Caparica
            • Sofia Valério, Diretora Coordenadora Técnica, Santa Casa da Misericórdia de Almada

            SESSÃO XIII – Pacto com o Futuro

            Coorganização: Grupo Águas de Portugal
            14h30 -16h00

            14h30 – Abertura

            Keynote Speaker:

            • Mourana Monteiro, Vogal da Direção com o pelouro dos Direitos Humanos e Ambiente, Conselho Nacional de Juventude

            14h50 – Mesa-Redonda:

            Moderação:

            • Marcos Batista, Diretor de Comunicação e Desenvolvimento, Águas do Tejo Atlântico

            Speakers:

            • Beatriz Santos, Mundo Nôbu
            • Rita Pinto, Águas do Tejo Atlântico
            • Tita Monteiro, Bairro do Zambujal
            • Theila Murane, Girlmove Academy

            15h45 – Encerramento

            • Mário Parra da Silva, Presidente, UN Global Compact Network Portugal 

            SESSÃO XIV – Gerações Futuras: Diálogos sobre Saúde Emocional: Um Mosaico de Perspetivas | Laboratório de Simulações das Nações Unidas

            Coorganização: Merck Portugal & United Nations Association – UNA Portugal
            16h30 -18h00

            Diálogos sobre Saúde Emocional: Um Mosaico de Perspetivas

            16h30 – Abertura:

            • Rita Reis, Value, Access, Government and Public Affairs Senior Director, Portugal Healthcare Merck

            16h35 – Fireside chat:

            • Rita Reis, Value, Access, Government and Public Affairs Senior Director, Portugal Healthcare Merck
            • Joana Freire, Membro, Associação Portuguesa de Fertilidade

            Laboratório de Simulações das Nações Unidas

            17h15 – Abertura:

            • Mário Parra da Silva, Secretário-Geral da UNA Portugal

            17h30 – Painel | O papel dos UN Model no multilateralismo atual

            Moderação: 

            • Joana Rodrigues, Corporate Communication & Engagement, United Nations Association-  UNA Portugal

            Speakers:

            • Filipa Laborinho, Vereadora, Câmara Municipal de Oeiras
            • Francisco Afonso, Presidente, CMS Model WHO Society
            • Iúri Cláudio, Project Manager, UNA Portugal
            • Joana Costa, Vice-Presidente, CMS Model WHO Society
            • Pedro Krupenski, Assessor da Administração, Fundação Oriente

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            Seleccione as sessões que pretende assistir
            Horário 5 de novembro de 2024 6 de novembro de 2024 26 de novembro de 2024 27 de novembro de 2024
            09.30 - 11.00
            11.00 - 11.30 Coffee Break Coffee Break Coffee Break Coffee Break
            11.30 - 13.00
            13.00 - 14.30 Almoço Almoço Almoço Almoço
            14.30 - 16.00
            16.00 - 16.30 Coffee Break Coffee Break Coffee Break
            16.30 - 18.00

            Ao participar neste evento, aceita que entrevistas, fotografias, gravações de áudio e vídeo, bem como a sua partilha, publicação, exibição ou reprodução sejam utilizadas em notícias, sites, campanhas promocionais, publicidade e redes sociais.

            Autorizo que os meus dados pessoais, nomeadamente nome, telefone e email, sejam processados pela APEE - Associação Portuguesa de Ética Empresarial / GCNP - Global Compact Network Portugal para os seguintes fins:

            O consentimento prestado para o tratamento de dados pessoais pelo titular poderá ser revogado em qualquer momento. Para revogar o consentimento do tratamento dos seus dados pessoais para as finalidades indicadas, ou para exercer os seus direitos de acesso, alteração, eliminação e portabilidade, deverá manifestar a sua vontade, enviando um email para o endereço: [email protected]

            Oradores

            • Alexandra Paio

              Investigadora e Professora de Arquitetura e Urbanismo
              ISCTE-IUL

            • Ana Paula Costa

              Chefe de Divisão de Política Empresarial
              DGAE

            • Alexandra Aragão

              Professora e Investigadora de Direito do Ambiente, Sustentabilidade e Ecoliteracia
              Universidade de Coimbra

            • Ana Catinho

              CEO
              Beltrão Coelho

            • Ana Cristina Manso

              Vice-Reitora
              Instituto Universitário Egas Moniz

            • Ana Saraiva

              Ana Saraiva
              Project Manager da APEE

            • Anabela Vaz Ribeiro

              Executive Director
              UN Global Compact Network Portugal

            • André Moz Caldas

              Ex-Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros XXIII Governo Constitucional.

            • Bruno Coelho

              Head of Robotics
              Beltrão Coelho

            • Carla Lima

              Coordenadora Comercial nas áreas de Certificação, HSE e Sustentabilidade
              Bureau Veritas Portugal

            • Carla Pedro

              Diretora Geral
              APQuímica

            • Carla Melo

              Vogal
              Junta da União de Freguesias de Caparica e Trafaria

            • Catarina Leitão Afonso

              Diretora de Sustentabilidade
              Novabase

            • Catarina Pinto Correia

              Co-responsible Partner in the Environment & Climate area
              VdA

            • Cristina Ribeiro

              Certification & HSE Director (Portugal)
              Bureau Veritas Portugal

            • Diogo Mendes

              Diretor de Tecnologia
              Bondalti

            • Fernando Angleu

              Presidente do Conselho de Administração
              Gebalis

            • Francisco Rocha Gonçalves

              Vice-Presidente
              Câmara Municipal de Oeiras

            • Fátima Tavares

              Diretora de Proximidade Regional e Licenciamento
              IAPMEI

            • Francisca Buccellato

              Head of Brand & Communications, ESG and Workplace
              NTT Data

            • Francisco Afonso

              Presidente
              CMS Model WHO Society.

            • Filipa Pantaleão

              Secretária-geral
              BCSD Portugal

            • Filipa Laborinho

              Vereadora
              Câmara Municipal de Oeiras

            • Iúri Cláudio

              Project Manager
              UNA Portugal

            • Isabel Mendes

              Vogal da Direção
              APEE

            • Inês Antas de Barros

              Vice-Presidente
              Data Science Portuguese Association

            • Inês Coimbra

              Representante
              Rede DLBC Lisboa

            • José Pulido Valente

              Presidente do Conselho Diretivo
              IAPMEI

            • Joana Freitas Peixoto

              Associada Principal da área de Direito Público
              CCA Law Firm

            • Joana Costa

              Vice-Presidente
              CMS Model WHO Society

            • Joana de Melo Rodrigues

              Corporate Communication & Engagement
              UNA Portugal

            • Joana Appleton

              Head of Investor Relations and ESG
              Floene Energias

            • Joana Freire

              Membro da Associação Portuguesa
              Fertilidade

            • João Couvaneiro

              Diretor do Departamento de Inovação Pedagógica
              Egas Moniz School of Health & Science

            • João Dias Mestre

              Head of Sustainability
              Fidelidade

            • José João Mendes

              Presidente
              Egas Moniz School of Health & Science

            • Julia Tomaz

              Diretora de Planeamento e de Políticas de Empresa
              IAPMEI

            • Luis Narvion

              Chief Operating Officer
              EFFICAZX

            • Maria João Graça

              Vogal do Conselho Diretivo
              Instituto Português Qualidade

            • Maria Manuel Meruje

              Diretora de Recursos Humanos
              Instituto de Registos e Notariado I.P.

            • Maria João Pinto

              Coordenadora da Equipa de Missão para Compras Sustentáveis e Gestora do Projeto Portal Colaborativo de Compras
              Câmara Municipal de Lisboa

            • Manuela Correia

              Diretora do departamento de Aprovisionamentos
              Câmara Municipal de Lisboa

            • Maria Baquero

              Coordenadora de Sustentabilidade
              Bureau Veritas Portugal

            • Mário Parra da Silva

              Presidente
              APEE e UN Global Compact Network Portugal

            • Marcelo Nico

              Diretor Geral
              Tabaqueira

            • Mariana Gomes

              Presidente e Fundadora
              Último Recurso

            • Miguel Mendes

              Director Comercial
              A.Sampaio & Filhos – Têxteis S.A.

            • Miguel Fernandes Homem

              Diretor de Recursos Humanos
              Clínicas Santa Madalena

            • Miguel Neiva de Oliveira

              Sócio da área de Direito Público
              CCA Law Firm

            • Mónica Paredes

              Presidente da Comissão de ESG
              Grupo BEL

            • Nuno Oliveira

              CEO
              NBI – Natural Business Intelligence

            • Nuno Rodrigues

              Responsável Projetos Energia e Descarbonização
              The Navigator Company

            • Olinda Martinho Rio

              Permanente Senior Officer
              CCDR Lisboa e Vale do Tejo

            • Regina Cruz

              Fundadora WellBeing 3.8

            • Rita Freitas

              Senior Consultant
              Pedra Base

            • Rita Reis

              Value, Access, Government and Public Affairs, Senior Director Portugal
              Merck Healthcare

            • Rodrigo Costeira

              Structured Finance Advisor
              MCA

            • Patricia Franganito

              Country Chief Executive Portugal
              Bureau Veritas Portugal

            • Paula Viegas

              Chief Sustainability Officer
              Banco Montepio

            • Pedro Teixeira

              Formador e Consultor na área da Contratação Pública e RGPC

            • Pedro Dominguinhos

              Presidente
              Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR

            • Pedro Krupenski

              Assessor da Administração
              Fundação Oriente

            • Rodrigo Volz Correia

              Associado Sénior da área de Direito Público
              CCA Law Firm

            • Rui Mendes da Costa

              Diretor Corporativo de Recursos Humanos
              SGPS do Grupo Águas de Portugal

            • Sara Pires

              Presidente
              Common Home of Humanity

            • Sónia Dias

              Diretora
              Escola Nacional de Saúde Pública

            • Susana Carvalho

              Head of Sustainability and Climate Change
              Bondalti

            Parceiros

            Organização

            Partner

            EGAS MONIZ

            .

            Main Sponsor

            bondalti

            .

            Gold Sponsor

            Silver Sponsor

            bondalti

            .

            Bronze Sponsor

            • Altri

            • Auchan

            • El Corte Inglés

            • El Corte Inglés

            • Jerónimo Martins

            Coorganização

            Apoio

            Local do evento

            38.75847125,-9.153873979707335

            Morada: Rua Campo Grande 380 – 1700-097 Lisboa

            Entrevistas

            Continuar a ler

            SRS 18ª Edição – Governação organizacional Responsável


            A 18.ª edição da Semana da Responsabilidade Social, iniciativa com realização anual desde 2006 que conta com o apoio da UN Global Compact Network Portugal, tem este ano como tema central a “Governação Organizacional Responsável”, fundamentado na importância da adoção de práticas e políticas que promovam a Transparência, a Ética, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade. O tema da edição de 2023 encontra-se alavancado na abordagem holística da NP EN ISO 26000 – Linhas de Orientação da Responsabilidade Social.

            O evento é exclusivamente presencial e promove quatro dias de sessões temáticas de debate, coorganizadas por várias organizações, reunindo empresas, organismos públicos, universidades, parceiros sociais, economia social e sociedade civil.

            Data
            6 – 9 de novembro 

            Local
            Salão Mundial | Hotel Mundial | Praça Martim Moniz 2, 1100-341 Lisboa

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            Assista à última edição

            Programa do Evento

            Hora Nov 06 [Segunda-feira] Nov 07 [Terça-feira] Nov 08 [Quarta-feira] Nov 09 [Quinta-feira]
            09.30 -13.00 Sessão I
            APEE

            Governação Responsável
            Sessão III
            Pedra Base

            Bem-Estar e Felicidade Organizacional:  Um Instrumento para a Gestão das Pessoas e Retenção de Talentos
            Sessão V
            APEE / UN Global Compact Network Portugal/
            APQ 
            Modelos de Governação e Políticas de Integridade e de Ética

            Sessão VII
            Grupo Águas de Portugal 
            A Água não Cai do Céu

            14.30 – 17.30

            *Sessão II
            Grupo BEL
            Eletrificação de frotas: Os desafios para o Ambiente e para as Empresas                               *esta sessão terá início às 15.30

            Sessão IV
            Gebalis

            O Desafio de Implementar os ODS e os Princípios ESG na Gestão de Habitação Social
            *Sessão VI
            UN Global Compact Network Portugal

            Pre-COP 28: Accelerating Financing & Climate Solutions *esta sessão terá início às 15.00
            *Sessão VIII
            CCA Law Firm
            Inteligências artificiais responsáveis: construindo estratégias e mitigando riscos       
             *esta sessão terá início às 15.30

            Programa detalhado

            • 06 de Novembro

              SESSÃO I – GOVERNAÇÃO RESPONSÁVEL

              Organização: APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial
              09h30 -13h00

              Intervenções de Abertura:

              • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal
              • Pedro Tavares, Secretário de Estado da Justiça

              Painel | Governação: A base de competitividade das organizações

              Moderação:

              • Mário Parra da Silva, Presidente, APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial | UN Global Compact Network Portugal

              Speakers:

              • António Sintra, Diretor do Departamento de Compliance, Grupo BEL
              • Maria João Graça, Vogal do Conselho Diretivo, IPQ
              • Marisa Garrido, Vogal do Conselho Diretivo, IAMPEI

              Perspetivas em Debate: Governação Organizacional Multistakeholder

              Moderação:

              • Filipa Pires de Almeida, Deputy Director, Centre for Responsible Business & Leadership (UCP)

              Speakers:

              • Ana Simaens, Associate Dean for Engagement and Impact, iscte Business School
              • Ana Patrícia Duarte, Docente Convidada, iscte Business School
              • Cristina Ferreira, Presidente, Sindicato dos Técnicos Administrativos e Auxiliares de Educação do Sul e Regiões Autónomas
              • Elizabeth Barreiros, Presidente, Ala de Quadros da UGT
              • Isabel Jonet, Presidente e Fundadora, Entrajuda
              • Marta Duarte, Sócia do Departamento de Contencioso, CCA Law Firm
              • Pedro Krupenski, Vogal da Direção, UNA Portugal

              SESSÃO II – ELETRIFICAÇÃO DE FROTAS: OS DESAFIOS PARA O AMBIENTE E PARA AS EMPRESAS

              Coorganização: Grupo BEL
              15h30 – 17h30

              Intervenções:

              • João Caetano, Diretor do Departamento de Frota, Grupo BEL
              • Maria Rebelo, Diretora de Sustentabilidade, CTT
              • José Fontes, CEO, Fusion Concept

              Painel:

              Moderação:

              • Mónica Paredes, Presidente da Comissão ESG, Grupo BEL

              Intervenções:

              • João Caetano, Diretor do Departamento de Frota, Grupo BEL
              • José Fontes, CEO, Fusion Concept
              • Maria Rebelo, Diretora de Sustentabilidade, CTT
            • 07 de Novembro

              SESSÃO III – BEM- ESTAR E FELICIDADE ORGANIZACIONAL: UM INSTRUMENTO PARA A GESTÃO DE PESSOAS E RETENÇÃO DE TALENTOS

              Coorganização: Pedra Base
              09h30 -13h00

              9h30 -10h00 | Welcome Coffee

              10h00 -10h20| Impacto do Bem-estar Organizacional no Desempenho das Organizações

              • Anabela Vaz Ribeiro – Managing Partner, Pedra Base

              10h20 -11h20 | Painel: Agentes e Promotores de Referenciais. Um olhar sobre as Políticas Públicas

              Moderação:

              • Isabel Mendes – Vogal da Direção, APEE

              Intervenientes:

              • Ana Rita Freitas – Talent retention and workplace wellness strategist, Pedra Base
              • Cristina Rodrigues – Subinspetora-geral da Autoridade para as Condições de Trabalho
              • Liliana Dias – Membro do Conselho de Especialidade em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações, Ordem dos Psicólogos Portugueses

              11h20 -11h40| Resultados do Estudo: Propósito como driver de Bem-Estar Organizacional

              • Ana Rita Freitas – Talent retention and workplace wellness strategist, Pedra Base

              11h40 -12h40 | Painel: Desafios da Gestão de Pessoas e Gestão de Talento

              Moderação:

              • Regina Cruz, Especialista em Bem-Estar Organizacional e Fundadora WellBeing 3.8

              Intervenientes:

              • Ângela Correia, Diretora da Unidade de RH, INFARMED, I.P
              • Maria João Vicente, Coordenadora da área de Gestão de Pessoas, Instituto de Informática, I.P.
              • Paulo Barreto, Diretor de Recursos Humanos, Crédito Agrícola
              • Sílvia Gonçalves, Direção de Desenvolvimento de Pessoas, INCM

              12h40 -13h00 | Encerramento

              • Ana Rita Freitas – Talent retention and workplace wellness strategist, Pedra Base

              SESSÃO IV – O DESAFIO DE IMPLEMENTAR OS ODS E OS PRINCÍPIOS ESG NA GESTÃO DE HABITAÇÃO SOCIAL

              Coorganização: Gebalis
              14h30 – 17h30

              Moderação:

              • João Carvalhosa, Assessor do Conselho de Administração, Gebalis

              Intervenientes:

              • Anabela Vaz Ribeiro, Executive Director, UN Global Compact Network Portugal
              • Alexandra Pontes, Júri, Reconhecimento de Práticas Responsabilidade Social e Sustentabilidade
              • Duarte Veiga da Cunha, Presidente, SGI Portugal
              • Elisete Andrade, Presidente, Associação de Moradores Bairro Padre Cruz
              • Fernanda Pinto, Diretora de Recursos Humanos, Gebalis
              • Fernando Angleu Teixeira, Presidente do Conselho de Administração, Gebalis
              • Jorge Malheiros, Professor do Centro de Estudos Geográficos, IGOT, Universidade de Lisboa
              • Maria Antónia Victória, Chefe de Divisão da Direção Municipal de Habitação e Desenvolvimento Local, Câmara Municipal de Lisboa
              • Maria da Luz Passanha, Diretora da Direção Jurídica e Contratação Pública, Gebalis
              • Nuno Baptista, Coordenador da Direção de Edifícios Eficiência de Recursos, ADENE – Agência para a Energia
              • Pedro Cruz, Audit & Assurance and ESG Coordinator Partner, KPMG
              • Victor Vieira, Environmental Engineer, Lisboa E-Nova
            • 08 de Novembro

              SESSÃO V – MODELOS DE GOVERNAÇÃO E POLÍTICAS DE INTEGRIDADE E DE ÉTICA

              Coorganização: APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial / UN Global Compact Network Portugal / APQ 
              09h30 -13h00

              9h30-11h00

              Abertura

              • Mário Parra da Silva, Presidente, UN Global Compact Network Portugal

              Purpose Driven Organizations: The way to address good governance, integrity, and sustainability

              • Victoria Hurth, Fellow, Cambridge Institute for Sustainability Leadership

              Governação e Sustentabilidade

              • Eduardo Morgado, Vice-Presidente, APQ

              PPI – Plataforma Portuguesa para a Integridade

              • Anabela Vaz Ribeiro, Executive Director, UN Global Compact Network Portugal

              11h30 – 13h00 – Debate Multistakeholder: Ética e Integridade nos Modelos de Governação

              Moderação: 

              • Anabela Vaz Ribeiro, Diretora Executiva, UN Global Compact Network Portugal

              Intervenientes:

              • Ana Dias, Diretora de Segurança e Qualidade Grupo ProCME
              • Francisco Melo Albino, Vice-Presidente, Instituto Português de Auditoria Interna
              • Paulo Jorge Monteiro, Chairman of the Ethis and Compliance Commitee, Partner, Auchan Retail Portugal

              SESSÃO VI – PRE-COP 28: ACCELERATING FINANCING & CLIMATE SOLUTIONS

              Coorganização: UN Global Compact Netowork Portugal
              15h00 – 17h00

              15h00 – Abertura

              • Mário Parra da Silva, Presidente, UN Global Compact Network Portugal

              15h30 – Política Energética e Climática

              • Manuel de Andrade Neves, Co-coordenador da área de Direito Público&Ambiente, Abreu Advogados

              Fireside Chat

              • Elisabete Félix, Diretora do Departamento de Dinamização Empresarial da Direção de Apoio ao Investimento, Turismo de Portugal

                        &

              • Raquel Policarpo, Senior Manager | Lead Programs, UN Global Compact Network Portugal

              16h15- Financiar a Transição Energética para um novo modelo de desenvolvimento

              Moderação:

              • Anabela Vaz Ribeiro, Diretora Executiva, UN Global Compact Network Portugal

              Intervenientes:

              • Cristina Casalinho, Diretora Executiva de Sustentabilidade, Banco BPI
              • Filipa Saldanha, Diretora de Sustentabilidade, Crédito Agrícola
              • João Tomaz, Responsável pela área Prudencial, Mercados e Sustentabilidade, Associação Portuguesa de Bancos
              • Paula Viegas, Chief Sustainability Officer, Banco Montepio

              17h00 – Descarbonização & Coesão Social: o único caminho

              Moderação:

              • Beatriz Varela Pinto, Gestora na área de Alterações Climáticas e Sustentabilidade, EY

              Intervenientes:

              • Cátia Henriques, Head of External Affairs & Incentives, Galp
              • José Martins Soares, Presidente, AdP Energia
              • Nuno Lima, Diretor de Sustentabilidade, TMG Automotive
              • Susana Parreira,  Divisão de Logística da Direção de Negócio Portuário e Logística, Administração do Porto de Lisboa
            • 09 de Novembro

              SESSÃO VII – A ÁGUA NÃO CAI DO CÉU

              Coorganização: Grupo Águas de Portugal
              09h45 -13h00

              09h45 – Abertura

              • Fátima Borges, Diretora de Sustentabilidade, Grupo Águas de Portugal

              09h50 – Keynote Speaker | Governação e Gestão Responsável da Água

              • Mário Parra da Silva, Presidente, UN Global Compact Network Portugal/ APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial

              10h30 – A Jornada da Água na Jornada Mundial da Juventude

              • Alexandra Cristóvão, Diretora de Sustentabilidade Empresarial, EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A.

              11h00 – Coffee Break & Networking

              11h30 – Debate Multistakeholder: A Água não cai do Céu

              Moderação: 

              • Fernanda Freitas, Diretora Geral, Eixo Norte Sul

              Intervenientes:

              • Francisco Narciso, Presidente do Conselho de Administração, SIMARSUL
              • Luísa Motta, Diretora de Recolha de Fundos e Parcerias, UNICEF
              • David Martins, Diretor Geral, Castro Marim Golfe & Country Club

              SESSÃO VIII – INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS RESPONSÁVEIS: CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS E MITIGANDO RISCOS

              Coorganização: CCA Law Firm
              15h30 – 17h00

              Intervenção de abertura:

              • Eduardo Magrani, PhD e Consultor Senior na CCA Law Firm

              Perspetivas em Debate | Inteligências Artificiais Responsáveis: Construindo Estratégias e Mitigando Riscos

              Moderação:

              • Eduardo Magrani, PhD e Consultor Senior na CCA Law Firm

              Intervenções:

              • Cláudio Lucena, Head of International Office at UEPB
              • Cláudio Villar, Head of Products at Hostel World Group

              Tópicos a serem abordados/discutidos na sessão:

              • Quais os princípios éticos que devem ser considerados nos desenvolvimentos de IA?
              • Quais as principais tendências regulatórias na Europa e as suas respetivas obrigações para as empresas?
              • Quais os melhores modelos de governação?
              • Que lições podemos aprender a partir de casos emblemáticos?

              Q&A

            Oradores

            • Alexandra Pontes

              Juri
              Reconhecimento de Práticas Responsabilidade Social e Sustentabilidade

            • Ana Patrícia Duarte

              Docente Convidada
              Iscte Business School e Embaixadora Aliança ODS Portugal

            • Ana Simaens

              Associate Dean for Engagement and Impact
              iscte Business School.

            • Ana Silveira

              Diretora Relações Externas
              Galp

            • Ana Dias

              Diretora de Segurança e Qualidade
              Grupo ProCME

            • Anabela Vaz Ribeiro

              Executive Director
              UN Global Compact Network Portugal

            • António Sintra

              Diretor do Departamento de Compliance
              Grupo BEL

            • Ângela Correia

              Diretora da Unidade de RH
              Infarmed, I.P

            • Beatriz Varela Pinto

              Gestora na área de Alterações Climáticas e Sustentabilidade
              EY

            • Cristina Casalinho

              Diretora Executiva de Sustentabilidade_Banco BPI

            • Cristina Ferreira

              Presidente
              Sindicato dos Técnicos Administrativos e Auxiliares de Educação do Sul e Regiões Autónomas

            • Cristina Rodrigues

              Subinspetora-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho

            • Cláudio Lucena

              Head of International Office
              UEPB

            • Claudio Villar

              Head of Products
              Hostel World Group

            • Duarte Veiga da Cunha

              Presidente
              SGI Portugal

            • Eduardo Magrani

              PhD e Consultor Senior
              CCA Law Firm

            • Elisabete Félix

              Diretora do Departamento de Dinamização Empresarial da Direção de Apoio ao Investimento
              Turismo de Portugal

            • Elisete Andrade

              Presidente
              Associação de Moradores do Bairro Padre Cruz

            • Elizabeth Barreiros

              Presidente
              Ala de Quadros da UGT

            • Eduardo Morgado

              Vice-presidente
              APQ

            • Fernanda Pinto

              Diretora de Recursos Humanos
              Gebalis

            • Fernando Angleu Teixeira

              Presidente do Conselho de Administração
              Gebalis

            • Filipa Pires de Almeida

              Deputy Director
              Centre for Responsible Business & Leadership (UCP)

            • Filipa Saldanha

              Diretora de Sustentabilidade
              Crédito Agrícola

            • Francisco Melo Albino

              Vice-Presidente
              Instituto Português de Auditoria Interna

            • Gonçalo de Sampaio

              Administrador
              Gebalis

            • João Tomaz

              Responsável pela área prudencial, mercados e sustentabilidade
              Associação Portuguesa de Bancos

            • João Carvalhosa

              Assessor do Conselho de Administração
              Gebalis

            • João Caetano

              Diretor do Departamento de Frota
              Grupo BEL

            • José Martins Soares

              Presidente
              Adp Energia

            • José Fontes

              CEO
              Fusion Concept

            • Jorge Malheiros

              Professor
              Centro de Estudos Geográficos- IGOT – Universidade de Lisboa

            • Liliana Dias

              Membro do Conselho de Especialidade em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações
              Ordem dos Psicológos Portugueses

            • Marco Galinha

              CEO
              Grupo BEL

            • Marcos Batista

              Diretor de Comunicação e Desenvolvimento
              Águas do Tejo Atlântico

            • Maria João Graça

              Vogal do Conselho Diretivo
              IPQ

            • Maria Antónia Victória

              Chefe de Divisão da Direção Municipal de Habitação e Desenvolvimento Local
              Câmara Municipal de Lisboa

            • Maria da Luz Passanha

              Gebalis

            • Maria João Vicente

              Coordenadora da área de Gestão de Pessoas
              Instituto de Informática, I.P.

            • Maria João Rebelo

              Diretora de Sustentabilidade
              CTT

            • Mário Parra da Silva

              Presidente
              APEE e UN Global Compact Network Portugal

            • Marisa Garrido

              Vogal do Conselho Diretivo
              IAPMEI

            • Marta Duarte

              Sócia de Contencioso & Arbitragem
              CCA Law Firm

            • Manuel de Andrade Neves

              Co-coordenador da área de Direito Público&Ambiente
              Abreu Advogados

            • Monica Paredes

              Presidente da Comissão ESG
              Grupo BEL

            • Nuno Lima

              Diretor de Sustentabilidade
              TMG

            • Nuno Baptista

              Coordenador da Direção de Edifícios Eficiência de Recursos
              ADENE – Agência para a Energia

            • Paula Viegas

              Chief Sustainability Officer
              Banco Montepio

            • Paulo Jorge Monteiro

              _Chairman of the Ethics and Compliance Commitee, Partner
              Auchan Retail Portugal

            • Paulo Barreto

              Diretor de Recursos Humanos
              Crédito Agrícola

            • Pedro Cruz

              Partner, Audit & Assurance and ESG Coordinator Partner
              KPMG

            • Pedro Ferrão

              Secretário de Estado da Justiça

            • Pedro Krupenski

              Vogal da Direção
              UNA Portugal

            • Raquel Policarpo

              Senior Manager, Lead Programs
              UN Global Compact Network Portugal

            • Regina Cruz

              Especialista em Bem-Estar Organizacional e Fundadora WellBeing 3.8

            • Rita Freitas

              talent retention and workplace wellness strategist

            • Sílvia Gonçalves

              Direção de Desenvolvimento de Pessoas
              INCM

            • Isabel Jonet

              Presidente e Fundadora da Entrajuda

            • Isabel Mendes

              Vogal da Direção
              APEE

            • Victoria Hurth

              Fellow
              Cambridge Institute for Sustainability Leadership

            • Vitor Vieira

              Environmental Engineer
              Lisboa E-nova

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            SRS 2023 | Pedra Base

            A Semana da Responsabilidade Social, com realização anual desde 2006, tem este ano como tema central a “Governação Organizacional Responsável”, fundamentado na importância da adoção de práticas e políticas que promovam a Transparência, a Ética, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade.

            O tema da edição de 2023 encontra-se alavancado na abordagem holística da NP EN ISO 26000 – Linhas de Orientação da Responsabilidade Social.

            Em entrevista, Rita Freitas, Talent Retention and Workplace Wellness Strategist da Pedra Base, acredita que a “SRS na sua 18º edição é uma referência em termos de sensibilização para as questões da ética, da responsabilidade social e da sustentabilidade”.

            Temos a honra de poder contar com a participação da V/ organização nesta iniciativa anual. Quais as razões que levam a associar-se à SRS 2023?

            A SRS na sua 18º edição é uma referência em termos de sensibilização para as questões da ética, da responsabilidade social e da sustentabilidade. A Pedra Base, enquanto entidade fundadora sempre apoiou o desenvolvimento da SRS e pretende continuar a fazê-lo no futuro.

            Enquanto entidade empenhada em apoiar as empresas, no geral, quais os grandes dilemas a nível de responsabilidade social e de sustentabilidade, com os quais as organizações se deparam quando vos procuram?

            A Pedra Base é uma empresa que trabalha em serviços especializados e no apoio à identificação da abordagem certa para o desafio certo, ou seja, desenvolvemos soluções à medida das necessidades dos nossos clientes.

            Os desafios com que as organizações se confrontam são múltiplos e de maior complexidade. É preciso saber navegar num oceano de incertezas sobre os fatores de produção, os clientes e as condições de mercado, inovar e reinventar-se e adaptar-se às regras de mercado. Manter uma organização competitiva requer cada vez mais recursos, desde logo o rastreio de todos os requisitos legais a que estão sujeitas e o facto de terem que assegurar essa conformidade, a resposta às expectativas dos seus stakeholders, desde clientes que gerem cadeias de abastecimento complexas até aos consumidores, cada vez mais informados e exigentes. O escrutínio da sociedade está a aumentar, a pressão pela transparência sobre os processos, a origem das matérias-primas, as condições de trabalho e de proteção social ao longo das cadeias de abastecimento, as parcerias que são efetuadas, o desempenho ambiental, a informação de marketing, tudo isso hoje é considerado como sendo do domínio público.

            Trabalhamos numa perspetiva de apoio a longo prazo, conhecemos o enquadramento dos nossos clientes e as entidades que trabalham connosco sabem disso. É um ecossistema que funciona. Empresas e organizações procuram-nos.

            No âmbito da publicação da Norma Portuguesa 4590 – Sistema de Gestão do Bem-Estar e Felicidade Organizacional, este ano o tema escolhido pela vossa organização para a sua sessão foi o Bem-Estar Organizacional. No geral, quais são os desafios das organizações portuguesas no que diz respeito ao Bem-Estar dos seus trabalhadores/as?

            O mercado de trabalho tem sofrido profundas transformações, mas pensamos que o maior desafio não é esse. As dificuldades das empresas relacionam-se com a atratividade de candidatos e uns meses mais tarde com a sua retenção. É preciso investir muito no que significa “Ser um bom empregador”, ser reconhecido pelo mercado, participar em fóruns diversos, dar a conhecer os benefícios e flexibilizar as formas de organização do trabalho, para atrair pessoas talentosas. A situação de quase pleno emprego inverteu os papéis. São os candidatos que definem as condições e não as organizações. Outro desafio que identificamos é o grau de compromisso e de envolvimento. As pessoas querem sentir que participam em algo que é maior do que o resultado da sua função. Querem conhecer o propósito da sua organização e o seu papel na mesma. Sentir que o seu desempenho e o seu esforço têm significado. A longevidade e as novas estruturas familiares representam outro desafio, pois trazem necessidades crescentes de apoio à família. O rescaldo da pandemia alterou rotinas e deixou muitas famílias sem o apoio dos avós ou esfera familiar similar e colocou os pais no centro. Temos muitos contextos familiares em que os filhos ainda são pequenos e os pais já precisam de algum apoio. Estas necessidades de conciliação criam pressão sobre as famílias, sobre as pessoas que trabalham e que tentam responder a tudo. Adiciona-se a este quadro, a velocidade a que o mundo funciona em que existem múltiplos objetivos, a complexidade de realização é maior, os processos implicam mais passos e a capacidade de resposta é diminuta por que os recursos são escassos. As organizações precisam de super trabalhadores. E os efeitos estão à vista, porque as pessoas têm limites. Por isso a dimensão do bem-estar tem um acolhimento tão grande. Corresponde a uma necessidade.

            As condições de bem-estar são um bom instrumento para atrair, mas sobretudo para reter pessoas, para responder às suas necessidades porque o maior desafio é esse. Daí a escolha do tema.

            Que iniciativas ou programas podem ajudar as empresas a trabalhar estas matérias?

            Acreditamos que as organizações precisam de uma abordagem holística. Por isso fizemos um pulse survey para conhecer melhor o que as empresas e organizações estão a desenvolver, cujos resultados serão apresentados na sessão. E verificamos que 73% dos respondentes têm alguém ou alguma área responsável pelo bem-estar. Voltamos à necessidade, ao “Bom Local para Trabalhar”. As organizações reconhecem que é necessário atuar na área do bem-estar e da felicidade. O bem-estar tem múltiplas dimensões e todas, em conjunto contribuem para o resultado final, onde se inclui o que proporciona felicidade a cada um. Um referencial de bem-estar é um instrumento ao serviço da organização para criar condições para as pessoas se sentirem bem e se possível, que as faça felizes. Proporciona o enquadramento para desenhar programas adequados às necessidades das pessoas, que lhes proporcione um sentido de propósito, lhes traga satisfação e resulte no incremento dos níveis de competitividade da organização.

            Mas é insuficiente, per si. Precisa de ser combinado com políticas adequadas de remuneração, progressão na carreira, desenvolvimento de competências, clareza de responsabilidades, autonomia e responsabilidade. Tudo começa com a definição do propósito da organização, e de cada pessoa saber qual é o seu contributo para esse propósito, ou seja, o seu propósito. Depois, uma auscultação intencional sobre este domínio, o reconhecimento que os valores associados ao trabalho estão em mudança, que as famílias têm diferentes estruturas com diferentes necessidades, de conciliação e de apoio, que a experiência do trabalhador é um fator de satisfação e de compromisso. E com esse manancial de informação, desenhar programas, medidas, ações, transversais para equipas ou individualizadas para se alcançarem melhores resultados. É um processo de co-criação, com as pessoas.

            SRS 2023 | Grupo BEL

            A Semana da Responsabilidade Social, com realização anual desde 2006, tem este ano como tema central a “Governação Organizacional Responsável”, fundamentado na importância da adoção de práticas e políticas que promovam a Transparência, a Ética, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade.

            O tema da edição de 2023 encontra-se alavancado na abordagem holística da NP EN ISO 26000 – Linhas de Orientação da Responsabilidade Social.

            Em entrevista Marco Galinha, CEO do Grupo BEL, afirma que “No Grupo BEL, temos como lema criar empresas de valor, com valores. Por termos esta visão e estes princípios que norteiam a nossa atuação empresarial e, também, porque reconhecemos a Semana da Responsabilidade Social como fórum privilegiado para avaliar o estado da arte nesta área, aderimos a esta iniciativa com grande empenho para dar a conhecer o que estamos a desenvolver nestas matérias.”

            Temos a honra de poder contar com a participação da V/ organização nesta iniciativa anual. Quais as razões que levam a associarem-se à SRS 2023?

            Acreditamos que a única estratégia a seguir pelas empresas é a da governação responsável em todas as suas dimensões. No Grupo BEL, temos como lema criar empresas de valor, com valores. Por termos esta visão e estes princípios que norteiam a nossa atuação empresarial e, também, porque reconhecemos a Semana da Responsabilidade Social como fórum privilegiado para avaliar o estado da arte nesta área, aderimos a esta iniciativa com grande empenho para dar a conhecer o que estamos a desenvolver nestas matérias.

            O Grupo BEL tem estabelecido compromissos importantes nos últimos anos, nomeadamente com a APEE e com a UN Global Compact Network Portugal. Esses compromissos contribuem para que o Grupo BEL possa construir o caminho para um futuro sustentável?

            Seguramente que sim. Não estamos sozinhos nesta caminhada que visa criar um futuro melhor para as próximas gerações. É fulcral associarmo-nos a estas iniciativas como forma de garantir que nos mantemos na rota correta para cumprir aqueles que são os principais roteiros para um mundo melhor, nomeadamente a Agenda 2030 e o Acordo de Paris. Estar envolvidos nestas redes dá-nos uma visão mais profunda sobre o que os nossos parceiros estão a fazer, permitindo-nos adquirir ferramentas mais eficazes para abordar um problema sério e incontornável, enquanto nos dá a possibilidade de também nós partilharmos aquilo que fazemos e propomos para o futuro das nossas empresas.

            Escolheram “Eletrificação de frotas: Os desafios para o Ambiente e para as Empresas” como tema da vossa sessão na SRS 2023. Quais os principais desafios que se colocam quando falamos desta temática?

            A escolha deste tema prende-se essencialmente com duas das metas mais visíveis que temos para os próximos anos: o aumento da produção própria e consumo de energia renovável e a crescente eletrificação das nossas viaturas de distribuição logística. Se são inegáveis os benefícios que da eletrificação da frota para o Ambiente, não podemos ignorar o desafio que isso representa para as empresas. Estaremos preparados enquanto país para garantir que nos próximos anos a frota de distribuição logística será 100% elétrica? Teremos os recursos, como postos de carregamento rápidos e número de postos de carregamento, para assegurar que os carros que estão na rua a fazer estes serviços continuam a cumprir prazos de entrega sem aumentar de forma incomportável os custos para as empresas? Serão algumas das perguntas que estarão em cima da mesa e, com um painel tão rico como o que vai compor a nossa sessão, esperamos sair da mesma com algumas linhas orientadores para nos guiar neste processo.

            Sendo um Grupo empresarial têm uma responsabilidade social sobre a vossa cadeia de valor. Consideram que as empresas estão preparadas para o contexto regulatório que está a ser desenvolvido?

            Temos bem presente a importância do papel que devemos desempenhar na promoção da Sustentabilidade ao longo da nossa cadeia de valor. Valorizamos as expectativas dos stakeholders, através do diálogo, envolvimento e reflexão conjunta. Procuramos influenciar positivamente os nossos parceiros, pela forma como atuamos nas dimensões ESG e sentimos que o momento é de ação. As empresas que não percebam que temos de criar uma sociedade mais sustentável estão a criar um problema sério para as novas gerações. O contexto regulatório que está a ser desenvolvido deve ser encarado como uma oportunidade e não como um constrangimento, pelo que as empresas devem aproveitar todos os mecanismos ao seu alcance para dar um passo em frente nesta área.

            Que iniciativas ou projetos têm em vista para sensibilizar as vossas Partes Interessadas em matéria de Responsabilidade Social e Sustentabilidade?

            O ano de 2022 marcou uma mudança de paradigma para o Grupo BEL, como se pode comprovar pela consulta do Relatório de Sustentabilidade que apresentámos recentemente. Criámos a Comissão ESG e o Departamento de Sustentabilidade, reestruturámos a Comissão de Ética e consolidámos o Departamento de Compliance. Esta reorganização da nossa estrutura permite-nos abordar esta matéria de uma forma mais robusta e responder mais rapidamente aos desafios que vão surgindo. Podemos destacar algumas medidas que já estão a ser preparadas para o próximo ano, como a implementação de um plano de saúde mental, o BEL BEING, estamos já a desenvolver um programa de voluntariado corporativo e criámos o Prémio de Sustentabilidade. São alguns exemplos de iniciativas que acreditamos possam acrescentar real valor à nossa atividade e a todas as partes interessadas.

            Que mensagem final deixa aos vossos stakeholders, que lhes permita acelerar a sua ação para uma Governação mais responsável?

            Não podemos ficar parados. Independentemente das motivações que cada um possa ter para cumprir a agenda 2030 das Nações Unidas, seja por pressão legislativa, seja porque reconhecer que a criação de valor para a sociedade é a melhor estratégia de negócio, importa estar alinhado e acelerar a mudança que se impõe. As ações que tomarmos no imediato vão ter impacto amanhã, só há um caminho a fazer e esse caminho é o da Sustentabilidade e da Governação Responsável.

            SRS 2023 | CCA Law Firm

            A Semana da Responsabilidade Social, com realização anual desde 2006, tem este ano como tema central a “Governação Organizacional Responsável”, fundamentado na importância da adoção de práticas e políticas que promovam a Transparência, a Ética, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade.

            O tema da edição de 2023 encontra-se alavancado na abordagem holística da NP EN ISO 26000 – Linhas de Orientação da Responsabilidade Social.

            Em entrevista, Domingos Cruz, CEO e Managing Partner da CCA Law Firm, afirma que “Na CCA Law Firm temos um know-how forte em Inteligência Artificial, e em Governance e Ética que com ela se relacionam. Este know-how que temos internamente é, também ele, conhecimento que queremos partilhar e que considerámos ser uma mais-valia para participarmos na SRS 2023

            Temos a honra de poder contar com a participação da V/ organização nesta iniciativa anual. Quais as razões que levam a associar-se à SRS 2023?

            Na CCA Law Firm temos um know-how forte em Inteligência Artificial, e em Governance e Ética que com ela se relacionam. Este know-how que temos internamente é, também ele, conhecimento que queremos partilhar e que considerámos ser uma mais-valia para participarmos na SRS 2023. A verdade é que estamos cada vez mais preocupados com os temas de Governance e, por esse motivo, achamos que temos um papel a desempenhar junto dos nossos stakeholders. São estes os motivos que levam a CCA Law Firm a associar-se à SRS 2023, tendo em conta o tema deste ano “Governação Organizacional Responsável”, permitindo-nos trazer estes temas à discussão e fazer parte desta iniciativa.

            De que forma é que a CCA Law Firm materializa a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade na sua estratégia de negócio?

            Mais do que estratégia, gostamos antes de falar numa cultura de sustentabilidade. Esta cultura é o que procuramos internalizar em todas as áreas do nosso negócio. Para o fazer, utilizamos vários métodos, quer internos quer externos, de forma a conseguirmos chegar a todos os nossos stakeholders da forma mais eficiente e responsável possível.

            Por um lado, internamente, via adoção de medidas e ações desenvolvidas atendendo aos princípios do UN Global Compact e aos nossos ODS prioritários, com políticas e ações desenvolvidas com vista a um trabalho digno e à redução das desigualdades, através da formação de lideranças e abordando, também, o tema da saúde mental.

            Por outro lado, externamente, onde, para além das ações de sensibilização, como sejam a nossas conferências CCA ON Time na Sustentabilidade, que começaram em 2021, e que procuram sensibilizar, influenciar e abrir novas perspetivas para variadas temáticas, temos ainda ações de formação, como a 1ª edição da CCA AI Governance Academy, que irá realizar-se durante também durante o mês de novembro. Desta forma, e através destas iniciativas, procuramos que todas as áreas e departamentos estejam despertas, e cada vez mais atentas, aos aspetos ambientais, sociais e de governance.

            São participantes da UN Global Compact Network Portugal. Quais os principais benefícios que retiram da integração nesta rede que este ano celebra 20 anos?

            É com muito orgulho que nos associamos e participamos junto da UN Global Compact Network Portugal, de forma a poder partilhar um espaço de diálogo juntamente com outras empresas, onde também se incluem os nossos pares.

            Já tivemos, também, a oportunidade de participar no Business & Human Rights Accelerator, beneficiando de todo o apoio que a estrutura em Portugal nos deu para desenvolver o nosso plano de ação nesta matéria.

            Escolheram a Inteligência Artificial como tema da vossa sessão na SRS 2023. Quais os principais desafios que se colocam quando falamos desta temática?

            O maior desafio que temos, ao falarmos em Inteligência Artificial, é na forma como esta é utilizada e como podemos tirar o maior partido dessa utilização.

            Na nossa visão, a Inteligência Artificial é uma ferramenta que, não só nos ajuda na nossa profissão, como nos ajuda a dar respostas e a atingirmos resultados no nosso trabalho e junto dos clientes. É por este motivo que a incorporamos no nosso dia a dia e não temos medo de a utilizar. O importante a reter é que a sua utilização não poderá, nunca, descurar a qualidade, e é nesta perspetiva que está o desafio. Consideramos que o espírito crítico e analítico de uma pessoa, e a sua análise, ainda é insubstituível.

            Quais os principais riscos que se colocam às empresas pela utilização da IA?

            Para que a utilização da inteligência artificial seja feita da melhor forma possível, é importante existir uma aposta na formação que é dada às pessoas nas empresas, não só porque ajudará a promover uma utilização eficiente e de qualidade, mas também ética e responsável. Isto, porque, a empresa tem também de se salvaguardar, mantendo um conhecimento amplo do que se passa na estrutura e instruindo os suas pessoas naquela que deverá ser a utilização a dar, ou não, às ferramentas de IA adotadas. Caso contrário, poderá correr-se o risco de não utilizarem a ferramenta por desconhecimento ou, por outro lado, que a sua utilização seja indevida, não estando desperta para os riscos que resultados inesperados ou incorretos possam gerar. É importante que, ainda que com a IA, as pessoas continuem a pensar de forma crítica e criativa na solução dos desafios diários junto dos clientes.

            Na CCA temos uma política que incentiva à sua utilização, fazendo-o, sempre, com base nas melhores práticas de Governance e de ética, tendo, para o efeito, criado a Política de adoção e utilização de novas tecnologias e de sistemas de Inteligência Artificial (NTSIA), que demonstra, também, a grande preocupação que temos com esta temática.

            Que iniciativas ou projetos estão previstos realizarem em 2023/2024 para envolver e sensibilizar as vossas Partes Interessadas em matéria de Responsabilidade Social e Sustentabilidade?

            Na CCA, ao longo de 2023, tivemos vários projetos e iniciativas que se desenvolveram, tendo por foco a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade, sendo que menciono aqui alguns. Por um lado, o cálculo da nossa pegada carbónica, realizado este ano mas referente ao ano de 2022, que nos permitirá, durante o ano de 2024, iniciar medidas de implementação e de correção face aos dados registados. Por outro, junto dos nossos colaboradores, teve início o programa CCA Nómada. Este programa foi criado para que as pessoas da CCA possam melhor equilibrar a sua vida pessoal/profissional, incentivando a que o trabalho possa ser realizado remotamente até 30 dias consecutivos por ano. Assim, é possível fazer face a quaisquer circunstâncias pessoais que possam existir, oferecendo uma outra liberdade e flexibilidade para a realização de funções.

            Para 2024 queremos, acima de tudo, dar continuidade à preocupação que temos, constantemente, com as pessoas CCA e pretendemos melhorar as políticas de parentalidade e de work-life balance. Adicionalmente, iremos implementar uma política de fornecedores que procura difundir, junto destes, os nossos princípios e sensibilizá-los para os temas de sustentabilidade.

            Que mensagem final deixa aos vossos stakeholders, que lhes permita acelerar a sua ação para uma Governação mais responsável?

            Creio que a mensagem principal a passar é que não podemos esperar que haja legislação que nos obrigue a fazer aquilo a que, eticamente, já nos encontramos obrigados a fazer. Passo a passo podemos fazer este caminho, identificando os principais riscos e temas que devem ser acautelados e traçar, então, um plano de ação.

            É por isto que a CCA Law Firm procura, cada vez mais, desenvolver ações de sensibilização, alertas, e lançar temas à discussão junto de todos os seus stakeholders, é importante sabermos que não estamos sozinhos nem precisamos de estar sozinhos. A partilha de boas-práticas é fundamental na aceleração de uma governação mais responsável.

            17.ª edição – “Engenho Humano & Energia”



            A edição 2022 centrou-se na capacidade inventiva humana nas diferentes áreas da Sustentabilidade, no desenvolvimento tecnológico e no progresso das energias renováveis, com uma aposta crescente no autoconsumo e na cogeração. Realizou-se de 22 a 25 de novembro no Auditório do Grupo Águas de Portugal, em Lisboa.

            Assista aqui

            Oradores

            • Alexandra Cláudia Rebelo Paio

              Diretora do Programa Doutoral em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos
              SCTE.

            • Alfredo Dias

              Vice-Reitor para o Património, Edificado e Infraestruturas
              Universidade de Coimbra

            • Anabela Vaz Ribeiro

              Executive Director
              UN Global Compact Network Portugal

            • Ana Soares

              Investigadora
              Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESCC)

            • Ausenda Oliveira

              Presidente da CT 219
              Bem Estar e Felicidade Organizacional

            • Benedita Machado

              Gestão Ambiental
              Controlar

            • Carlota Coelho

              Senior Technical Expert Group
              EFRAG – European Financial Reporting Advisory Group

            • Carlos Gaivoto

              Head of Planning Department
              Transportes de Lisboa

            • Cristina Rocha

              Investigadora
              LNEG

            • Consuelo Leite

              Direção de Intervenção Local
              Gebalis

            • Chiara Del Prete

              _Sustainability Reporting Chairwoman
              European Financial Reporting Advisory Group

            • Erik Giercksky

              Head Sustainable Ocean Business
              United Nations Global Compact

            • Elisabete Félix

              Diretora Departamento Dinamização Empresarial
              Turismo de Portugal

            • Fátima Borges

              Diretora de Sustentabilidade
              Grupo Águas de Portugal

            • José Basílio Simões

              Vice Chairman and Co-Founder
              Cleanwatts

            • JúliaTomaz

              Chefe de Departamento de Valorização e Capacitação Empresarial da Academia de PME
              IAPMEI

            • Lee Hodder

              Chief Sustainability Officer
              Galp

            • Laura Rodriguez Zugasti

              Diretora Espanha e Portugal
              Marine Stewardship Council

            • Liliana Dias

              Chief Health Officer
              Bound.Health

            • Luis Bravo Martins

              Chief Marketing Officer
              KIT-AR

            • Mário Parra da Silva

              Presidente, APEE e Chair of the Board, UN Global Compact Network Portugal

            • Margarida Cunha

              Responsável de Compliance
              Siemens Energy Unipessoal, Lda.

            • Marlene Almeida

              Área de Projetos de Intervenção Comunitária
              Gebalis

            • Manuel Gameiro

              Coordenador da Iniciativa Energia para a Sustentabilidade
              Universidade de Coimbra

            • Miguel Viana

              Head of IR and Sustainability
              EDP

            • Miguel Pereira

              Auditor Interno
              Gebalis

            • Mikaela Andrade

              Diretora da Direção de Intervenção Social
              Gebalis

            • Mónica David

              Diretora de Recursos Humanos
              Cascais Ambiente

            • Nuno Aguiar

              Technical Director
              APIP

            • Nuno Vieira

              Sustainability Manager
              BA Glass

            • Paulo Monteiro

              Diretor de Responsabilidade Social Corporativa
              Auchan

            • Paulo Pinto

              Senior Board Advisor
              Pluris Investments

            • Pedro Ávila

              Operational Sustainability Director
              REN

            • Pedro Tomás

              Diretor da Direção da Conservação do Património
              Gebalis

            • Pedro Fernandes

              Climate Change Business Developer
              APCER

            • Regina Cruz

              Founder
              Wellbeing 3.8

            • Susana Gomes

              Diretora RH
              ABANCA

            • Zélia Clemente

              Técnica Superior de Desenvolvimento Organizacional
              EGEAC

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              Espaço Multigeracional - Incubadora de Empresas de Águeda
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