APEE modera mesa-redonda na Conferência Internacional “Estratégia ESG para PME Exportadoras” no dia 25 de setembro

APEE modera mesa-redonda na Conferência Internacional “Estratégia ESG para PME Exportadoras” no dia 25 de setembro

A AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal organiza na Fundação Calouste Gulbenkian uma conferência da Secretaria de Estado da Internacionalização no dia 25 de setembro, entre as 08h30 e as 18h00.

A iniciativa visa promover uma estratégia para adaptação das PME Exportadoras às mudanças resultantes da transposição da Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), aprovada pela Comissão Europeia em dezembro de 2022, e de um conjunto de novos standards e regras sobre o relato de sustentabilidade das empresas, que serão anunciados em 2024.

Com o mote e objetivo de sensibilizar e apoiar as PME Exportadoras na adoção de práticas ambientais, sociais e de governação (ESG), a conferência contará com um vasto painel de oradores nacionais e internacionais.

Às 15h00, sob o tema “ESG – Oportunidades de financiamento e apoio disponível às empresas Compete 2030”, irá realizar-se um painel moderado por Mário Parra da Silva, Presidente da APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial, que contará com a participação de Nuno Mangas, Presidente do COMPETE 2030, Filipe Santos Costa, Presidente do Conselho de Administração da aicep Portugal Global, Luís Guerreiro, Presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI, Carlos Abade, Presidente do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, António Martins da Costa, Presidente da Câmara de Comércio Americana/AmCham Portugal e Carmen Carvalheira, Vice-Presidente da CCDR Alentejo.

A entrada na Conferência é gratuita mas sujeita a registo.

Para mais informações e consulta do programa aceda aqui.

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Lançamento da Plataforma Ai.Ethics – Ética na Inteligência Artificial

Lançamento da Plataforma Ai.ethics – Ética na Inteligência Artificial

No passado dia 3 de julho realizou-se, entre as 14h30 e as 18h30, no Hotel VIP Executive Entrecampos, a Sessão Pública do Lançamento da Plataforma Ai.ethics – Ética na Inteligência Artificial, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Ética Empresarial e da UNA Portugal – Associação Unidade das Nações.

A sessão contou com a abertura de Mário Parra da Silva, Presidente da APEE e Secretário-Geral da UNA Portugal. 

Seguiu-se a intervenção de Ricardo Ferro, Presidente do Organismo de Normalização Setorial (ONS) da APEE e Vice-Presidente da UNA Portugal, realizando um enquadramento da temática.

A sessão prosseguiu com o segmento “A Ética na Inteligência Artificial”, onde Ana Saraiva, Project Manager da APEE, e Gonçalo Diniz, Consultor da APEE, apresentaram o programa e a Plataforma Ai.ethics.

A Sessão terminou com a Cerimónia Protocolar de Adesão à Plataforma Ai.ethics – Ética na Inteligência Artificial, tornando-se a Virtualnauta Lda, representada por Luís Ferreira, a primeira organização a aderir à Plataforma Ai.ethics – Ética na inteligência Artificial.

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Projeto de Norma Portuguesa 4590 – Sistema de Gestão do Bem-Estar e Felicidade Organizacional elaborado pelo ONS – APEE encontra-se em consulta pública até 14 de julho no site do IPQ

Projeto de Norma Portuguesa 4590 – Sistema de Gestão do Bem-Estar e Felicidade Organizacional elaborado pelo ONS – APEE encontra-se em consulta pública até 14 de julho no site do IPQ

No passado dia 27 de junho realizou-se entre as 14h30 e as 18h30 no Auditório Professor Doutor Martins dos Santos, da Egas Moniz School of Health & Science o Seminário de Apresentação do projeto de Norma Portuguesa 4590 – Sistema de Gestão do Bem-Estar e Felicidade Organizacional e Dinamização do Inquérito Público, promovido pela Comissão Técnica 219 – Saúde e Bem-Estar Organizacional da APEE.

A sessão contou com a Abertura de José João Baltazar Mendes, Presidente da Egas Moniz School of Health & Science, que referiu no seu discurso que “A felicidade é um tema que já não é novo. (…) Ao longos dos anos o conceito de felicidade foi evoluindo até chegarmos a esta Norma.“

Seguiram-se as palavras de Mário Parra da Silva, Presidente da APEE, que acredita que “A organização não é, nem pode ser, um somatório de pessoas. São as pessoas que escolhem as organizações e não as organizações que escolhem as pessoas. “

A última intervenção na abertura do evento foi Maria João Graça, Vogal do Conselho Diretivo do IPQ, que salientou que “As organizações são as pessoas e todas elas contribuem para o seu sucesso”.

Ausenda Oliveira, Presidente da CT219 – Bem-Estar e felicidade Organizacional, do ONS-APEE apresentou o prNP 4590 Sistema de Gestão do Bem-Estar e Felicidade Organizacional. Este tem como objetivo principal oferecer às organizações um referencial para a implementação de políticas, programas e uma cultura de Bem-Estar e Felicidade Organizacional, que contribua fortemente para a saúde física e mental dos trabalhadores e trabalhadoras e, dessa forma, para o desempenho e a Sustentabilidade das Organizações e da Sociedade.

A tarde desenvolveu-se com a Dinamização da resposta ao Inquérito Público da CT 219, moderada por Ausenda Oliveira, e que contou com as intervenções de alguns membros da Comissão Técnica, nomeadamente:

  • Eduardo Morgado, Vice-Presidente da Associação Portuguesa para a Qualidade;
  • Luís Lopes, Vogal da Direção da Associação Portuguesa de Ética Empresarial;
  • Luís Oliveira, Perito da CT 219;
  • Maria Isabel Mendes, Vogal da Direção da Associação Portuguesa de Ética Empresarial;
  • Mónica David, Diretora do Departamento de Valorização de Recursos Humanos da Empresa Municipal de Ambiente em Cascais;
  • Susana Leal, Diretora da Equipa Multidisciplinar de Assessoria, Gestão de Informação, Identidade e Redes, da Secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros;
  • Teresa Núncio, Assessora do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente (APA);
  • Susana Pacheco, Product Manager da APCER.

No que concerne a Personalidades e Organizações convidadas para este painel, marcaram presença:

  • Ana Isabel Pedroso, Médica Especialista em Medicina Interna e Intensiva, Chief Medical Information Officer;
  • Isabel Bispo, Médica Especialista em Medicina Geral e Familiar da Unidade de Saúde Familiar Briosa, do Centro de Saúde Norton de Matos em Coimbra.
  • Luísa Amaral, Responsável de Segurança e Saúde no Trabalho da ANA – Aeroportos de Portugal, SA;
  • Miguel Capelão, Chief Culture Office da PHC Software;
  • Pedro Carrana, Chefe de divisão de Desenvolvimento Social e Saúde, também do município de Pombal;
  • Pedro Pimpão, Presidente da Câmara Municipal De Pombal 

De recordar que o prNP 4590 Sistema de Gestão do Bem-Estar e Felicidade Organizacional encontra-se em Consulta Pública desde 15 de junho até ao dia 14 de julho, no site do IPQ.

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CVCV – Biblioteca

Biblioteca

– Recomendação da OCDE Sobre Integridade Pública, adotada em 2 de maio de 2018 pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, que chama à ação precisamente sobre esse tema, ao “priorizar o Princípio da Integridade como linha orientadora na prevenção de corrupção e infrações conexas”;

Recomendação da OCDE Sobre Integridade Pública

– Diretiva da União Europeia sobre “whistleblowing” (proteção dos denunciantes);

Diretiva da União Europeia sobre “whistleblowing”

– Norma Internacional ISO 37001 – Sistemas de Gestão Anticorrupção, já transposta para a Normalização Portuguesa;

Norma Internacional ISO 37001 – Sistemas de Gestão Anticorrupção

– Programa do XXII Governo Constitucional, no qual, dentro do capítulo “Melhorar a qualidade da Democracia”, apresenta algumas medidas de combate à corrupção.

Programa do XXII Governo Constitucional

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Universidade de Coimbra acolheu a Sessão AI. Ethics

Universidade de Coimbra acolheu a Sessão AI. Ethics

No dia 16 de maio, realizou-se no Auditório Student Hub [Edifício da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Rua Larga, r/c, 3004-504 Coimbra], mais uma sessão do programa AI.Ethics. 

O evento contou com a abertura de Mário Parra da Silva, Presidente da APEE e Secretário-Geral da UNA Portugal, que propôs uma reflexão responsável sobre os limites, oportunidades e responsabilidades que as tecnologias nos trazem. José Manuel Silva, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, referiu o papel fulcral dos Princípios, Valores e da Ética na Inteligência Artificial. A terminar o painel de abertura, Amílcar Falcão, Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, refletiu sobre o efeito da Inteligência Artificial na Sustentabilidade.

Seguiu-se a intervenção de Ernesto Costa, Professor Catedrático do Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra, com o tema “Ética como Geradora e Suporte de Confiança”. Tal como nos fala a recomendação sobre a Ética na IA da UNESCO, é necessário também que exista uma interligação entre todas as partes interessadas, nomeadamente entre as empresas, os cientistas, os governos, as organizações e as próprias pessoas.

Realizou-se um debate sobre Ética na Inteligência Artificial, moderado por Mário Parra da Silva, Presidente da APEE e Secretário-Geral da UNA Portugal, que contou com a intervenção de Amílcar Cardoso, Vice-Presidente do Instituto Pedro Nunes e de Gonçalo Quadros, Co-Fundador e Chairman da Critical Software.

A sessão encerrou com o segmento “A Ética na Inteligência Artificial”, onde Ana Saraiva, Project Manager da APEE, e Gonçalo Diniz, Consultor da APEE, apresentaram as principais conclusões da Recomendação da UNESCO sobre a Ética da Inteligência Artificial, documento publicado em 2022, que considera a Ética como base para a avaliação e a orientação normativa das tecnologias de Inteligência Artificial. Foi igualmente apresentado o programa AI.Ethics, mencionando o seu processo de avaliação e as suas diferentes etapas, com vista à emissão de selos de transparência e explicabilidade de algoritmos.

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Processo de Reconhecimento – Selos de Transparência e Explicabilidade de Algoritmos

Processo de Reconhecimento – Selos de Transparência e Explicabilidade de Algoritmos

  1. A organização contrata o processo de reconhecimento e aceita a respetiva fee;
  2. Seguindo critérios pré-estabelecidos pelo Programa AI.ethics, a organização declara a sua disponibilidade para que os seus sistemas de IA, próprios ou contratados, sejam escrutinados e realiza uma autoavaliação;
  3. A APEE, com a colaboração dos stakeholders apropriados, analisa a autoavaliação e, caso o parecer seja favorável, emite um Selo de Qualificação (que poderá ter vários níveis) relativo à confiança ética dos sistemas de IA em causa;
  4. A partir dessa etapa, e durante um determinado período, serão realizados “testes de stress” aos algoritmos dos sistemas de IA, numa periodicidade que seja adequada aos riscos que os sistemas evidenciem;
  5. Os Selos seguintes dependerão da conformidade aos seus requisitos;
  6. Será aberto, para cada Selo emitido, um canal digital de comunicação, a ser utilizado pelas organizações aderentes, para serem informados quanto a ocorrências positivas ou negativas, atribuídas ao funcionamento do algoritmo, de acordo com o juízo do comunicante;
  7. A empresa é regularmente informada, de modo a que possa reagir como entender à ocorrência e a APEE colabora na procura de soluções, dentro das suas competências;
  8. O Selo é renovável mediante nova avaliação. A emissão do Selo e as suas renovações estão sujeitas a pagamento;
  9. Cada Selo tem uma determinada validade, e deverá ser renovado nas condições que vierem a ser estabelecidas no Regulamento AI.ethics.

 

E depois, fica por aqui?

Não. A APEE envolve-se em todo o processo de melhoria e acompanhará o seguimento de todo o processo, avaliando o impacte detetado e, se for o caso, elaborando propostas de correção ou melhoria do sistema. O desfecho da avaliação e possíveis passos seguintes serão comunicados à entidade que detetou o impacte negativo.

 

E se não obtiver o devido reconhecimento?

Caso algum dos sistemas utilizados não supere um determinado teste, ou tenha sido identificado algum impacte comprovadamente negativo, e a organização não consiga ou não deseje corrigi-lo, deixará de fazer parte da plataforma, perdendo os selos de Reconhecimento já adquiridos.

Candidatura ao Reconhecimento “Criar Valor com Valores”

Reconhecimento Criar Valor com Valores

A Candidatura ao Reconhecimento Criar Valor com Valores contempla a distinção de Organizações que desenvolvam referenciais de Ética e assumam formal e explicitamente um compromisso com o cumprimento de referenciais de Ética, como forma de criar valor para as suas partes interessadas. Para o efeito é utilizada como estrutura principal de referência a Norma Portuguesa (NP) 4460-1:2007 Ética nas Organizações.

Reconhecimentos a atribuir:

  • Diploma de Admissão ao Reconhecimento.
  • Menção Honrosa do Júri.
  • Reconhecimento do Júri.

Benefícios para as Organizações distinguidas com o Reconhecimento:

  • Oportunidade de publicação do Código de Ética/ Conduta ou documento equivalente, no Website da APEE.
  • Possibilidade de exibirem um “pitch” em evento da APEE.
  • Oportunidade de automaticamente serem candidatas à Medalha de Mérito da APEE, atribuída pela Direção da Associação, em evento público.
  • Possibilidade de integração, a título individual, no Conselho de Ética da APEE, por três anos, na qualidade de “Conselheiro de Ética”, do/a Gerente, Administrador(a) ou CEO da organização premiada.

Período de Candidaturas:

  • As candidaturas da primeira edição decorrem de 1 de junho a 29 de setembro de 2023.

Documentos da Candidatura:

Presidente do Júri:

Luís Natal Marques, Presidente do Conselho Fiscal, UNA Portugal

Membros do Júri:

Ana Saraiva, Project Manager, Associação Portuguesa de Ética Empresarial

Dulce Forte, Presidente da Direção, Associação Internacionalização e Inteligência Económica 

Gonçalo Diniz, Vogal da Direção, Associação Portuguesa de Ética Empresarial

Paulo Jorge Monteiro, Ethics and Compliance Specialist 

Ricardo Ferro, Vice-Presidente, Associação Portuguesa de Ética Empresarial

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Assessment / Formação

Assessment / Formação

O domínio Assessment / Formação é constituído pela seguinte metodologia de trabalho:

  • Formação: 3 Workshops online sobre Ética nas Organizações: Para quê? Como? Apresentação de Business Cases e Reporting. Cada Workshop terá a duração de 2 horas e incluirá a realização de trabalhos entre Workshops (modalidade flipped learning).
  • Reunião online de Assessment, com duração de até 2 horas, para avaliação de situações e de tipos de Códigos de Ética a alterar ou ciar.
  • Reunião online de Assessment / Formação para acompanhamento da elaboração/ melhoria de Códigos de Ética. O número de reuniões, com duração de até 2 horas, é variável e depende da dimensão da organização (consultar o Regulamento).

Após o período de Assessment/ Formação, a organização, caso assim entenda, poderá candidatar-se ao Reconhecimento Criar Valor, com Valores, ao domínio Comunicação ou integrar um novo grupo do domínio Assessment / Formação.

A equipa técnica da APEE é constituída por especialistas em Ética.

Período de adesão ao domínio Assessment / Formação:

  • As organizações podem aderir ao domínio Assessment/ Formação a qualquer momento, pois a adesão decorre em contínuo.
  • A APEE, face às candidaturas recebidas no presente domínio, produzirá um cronograma de execução.

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UNESCO – Ética na Inteligência Artificial

E assim, temos a Ética outra vez. Agora à volta da Inteligência Artificial, AI, acrónimo internacional. A equação é simples: para que a indústria AI funcione sem problemas de maior, terá de oferecer explicabilidade e alguma transparência dos algoritmos em que se baseia. Ou seja, para que a Indústria seja bem sucedida no seu negócio tem de inspirar e manter confiança nos seus públicos.

Houve sempre quem se deslumbrasse perante uma nova tecnologia, anunciando que o mundo nunca mais seria o mesmo.

Mas o mundo permaneceu o mesmo. As Pessoas continuaram a querer fazer as suas vidas em Paz e com bem-estar, estar livres da pobreza e da fome, ter acesso a cuidados de saúde e criar os seus filhos dando-lhes boa educação, serem respeitadas e sentirem-se tratadas como iguais, mulheres ou homens, de qualquer cor de pele, ou qualquer que seja a sua preferência pessoal nos vários domínios da vida.

Fazer o bem e o fazer mal continuaram a ser uma opção, nem sempre clara, nunca fácil, mas não mudaram bases de valores e princípios que orientam para vidas mais felizes, empresas mais bem sucedidas no médio e longo prazo (mesmo que a curto prazo pareçam perder oportunidades de lucros fáceis) , instituições mais robustas e respeitadas, países que oferecem aos seus povos melhores condições de vida.

Isso mesmo sentiram os “founding parents” que nas Nações Unidas, em 2015, lançaram a grande e global Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, com os seus 17 Objetivos e 169 metas, verdadeiro guia para toda a Humanidade criar melhores condições de vida e trabalho para as Pessoas ao mesmo tempo que restaura uma relação com a Natureza que se encontra ainda profundamente degradada.

São assim propostos novos valores e princípios de uma Ética da Sustentabilidade, ou para uma economia global. Mas, pasme-se, só parecem novos porque os tínhamos esquecido, no deslumbre do crescimento sem fim, da prosperidade sem preço, do ter sem ser, do possuir sem servir, do gozar sem tempo futuro, do abuso sem respeito.

Quando começámos a compreender todo o dano que a economia sem valores causa(va) traduzimos isso na linguagem do tempo – não era Ética o que faltava, mas sim lidar com o “risco” – e inventariaram-se os Riscos.

Mas antes disso era essencial colocar a pergunta – porque há Riscos? A resposta foi “porque as Pessoas reagem ao que lhes parece errado”. E daí? E daí deixam de comprar, de investir, de preferir, de apoiar. E daí? E daí as ações perdem valor, as empresas não conseguem obter recursos e as administrações são despedidas.

A conclusão é óbvia – ou nos portamos bem, ou teremos de gastar muito dinheiro em comunicação e reputação, com resultado sempre duvidoso, para mais numa era de redes sociais. É melhor portarmo-nos bem, é mais barato e produz Confiança.

Mesmo que queiram evitar a palavra, aí está a ética outra vez, a discussão e reflexão sobre o que é bom ou mau para a vida e sobrevivência de pessoas, empresas e instituições.

E se isto ainda era pouco claro então a UNESCO mostrou que na AI teria de ser muito claro. Porque os impactes de o não ser podem ser muito danosos para a Confiança e, portanto, para a AI, enquanto Indústria, e para a Humanidade, ainda impreparada para lidar com estas novas ferramentas tecnológicas. Como é obvio alguns estarão demasiado embrenhados no jogo da concorrência e do “sucesso” que não quererão ouvir ou levar em conta os Riscos que aqui estão subjacentes, mas teremos de mostrar que o verdadeiro sucesso, como em anteriores revoluções tecnológicas se viu, está no serviço às Pessoas, melhorando a sua vida e condições de trabalho.

A UNESCO produziu uma Recomendação em Ética na Inteligência Artificial, que surge agora como de adoção urgente e indispensável, para proteção de todos, incluindo a própria Indústria de AI, até como forma de sobrevivência de empresas sujeitas a obrigação de relatório de sustentabilidade, em modelo ESG, ou outro.

De facto, a Governação das oportunidades e riscos associados à produção e à utilização de Algoritmos AI terá de ser uma preocupação da Gestão das Organizações utilizadoras, que não poderão dissociar-se dos eventuais desvios e responsabilidades que os seus algoritmos originem. Seguradoras poderão ter de explicar discriminações e fornecer fundamentação, Bancos explicar créditos, Hospitais explicar prioridades, Autoridades explicar perceção de possíveis comportamentos, Plataformas explicar sugestões de escolha, etc, etc.

O passado estatístico não poderá ter como consequência a perpetuação de discriminações e preconceitos, mas isso implicará uma atenta observação pela Sociedade dos reais impactes de cada Algoritmo para proporcionar aos seus fabricantes e utilizadores oportunidades de melhoria, para benefício da Indústria de AI e de todas as suas Partes Interessadas. Não se trata de descobrir malefícios, mas sim de identificar oportunidades de melhoria. Porque estamos a falar de ética e isso significa assumir que todos estarão interessados em fazer o Bem, até evidência em contrário.

A AI poderá ser uma imensa oportunidade de criação de riqueza para a Economia em Portugal. Mas teremos de, coletivamente, todas as Partes Interessadas, compreender os desafios da Indústria e de a orientar para o bem comum, defendendo e melhorando o nosso património de valores civilizacionais, sempre com a Pessoa no centro, com a sua belíssima diversidade, não deixando ninguém para trás.

É a grande mensagem da Agenda 2030 das Nações Unidas e, neste ano em que o Governo vai apresentar o 2º Relatório Nacional Voluntário ao UN High Level Political Forum , sejamos firmes na continuação dos esforços que muitos milhares de organizações, da administração central e local, empresariais e de serviço, publicas e privadas, realizam para a concretizar.

 

10 de Abril de 2023

 

Mário Parra da Silva, APEE, Presidente da Direção

Chair of the Board do UN Global Compact Network Portugal

Reconhecimento de Práticas em Responsabilidade Social e Sustentabilidade 2023

Candidaturas abertas até 12 de maio de 2023! 

Eixo I – Responsabilidade Social                                                             

 

Eixo II – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 

 

OBJETIVOS

  • Distinguir as organizações que assumem a responsabilidade sobre os impactes das suas decisões e atividades;
  • Criar valor para as suas partes interessadas e contribuir para o desenvolvimento sustentável;
  • Envolver o tecido empresarial português na temática da responsabilidade social e da sustentabilidade e promover o desenvolvimento de boas práticas;
  • Evidenciar e valorizar o trabalho já realizado pelas organizações portuguesas.

 

DESTINATÁRIOS

Organizações públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, com boas práticas em Ética, Responsabilidade Social e Sustentabilidade.

 

CONDIÇÕES ESPECIAIS 

  • Associados APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial
  • Participantes UN Global Compact Network Portugal
  • Organizaões Coletivas pertencentes à Aliança ODS Portugal
  • Organizações de Economia Social, mediante seleção da Fundação Montepio

 

BENEFÍCIOS DE PARTICIPAÇÃO

  • Possibilidade de utilização, durante um ano, do Selo Práticas RS e Sustentabilidade;
  • Divulgação das organizações distinguidas, através da APEE e dos vários Parceiros Institucionais;
  • Participação em eventos promovidos pela APEE, com a apresentação de boas práticas;
  • Diferenciação em mercados externos;
  • Reconhecimento público das organizações distinguidas, traduzido em: vantagem competitiva, capacidade de atrair e reter talentos, credibilidade e reputação junto da comunidade;
  • Reconhecimento público do compromisso das organizações distinguidas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, no âmbito da Agenda 2030 da ONU.

 

CANDIDATURA

  • Preencher o formulário.
  • Ler o Regulamento*
  • Eleger a(s) Prática(s) a submeter na candidatura
  • Reunir evidências e elementos
  • Preencher em papel timbrado da Organização a Declaração de Condições de Base e assinar pela gestão de topo;
  • Verificar condições especiais para a Organização (descontos para Associados APEE, Membros Quotizantes UN Global Compact Network Portugal, PMEs Líder, Organizações aderentes da Aliança ODS Portugal)
  • Enviar a Declaração de Condições de Base e os elementos de apoio à fundamentação da prática apresentada para [email protected], com o assunto de e-mail: RPRSS 2023 – Candidatura + Nome da Organização

*A candidatura ao Reconhecimento Práticas RS e Sustentabilidade implica a aceitação do respetivo regulamento.

 

Valorize a sua organização.

Candidate-a ao RECONHECIMENTO PRÁTICAS RS E SUSTENTABILIDADE!

 

+ info: 213 156 734 | 912 549 787 | [email protected]

 

Contactos

  • Sede

    Avenida João Crisóstomo nº 62 r/c dtº 
    1050-0128 Lisboa, Portugal

    t. +351 213 156 734
    m. +351 912 549 787
    [email protected]

  • Delegação

    Espaço Multigeracional - Incubadora de Empresas de Águeda
    Rua Luís de Camões, nº 64
    3750-159 Águeda, Portugal
    t. +351 912 549 787

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